A inteligência significa nada
Confesso que o que me levou a ler este livro foi o renome do seu autor. Fiódor Dostoiévski, foi um grande escritor russo do século passado, tido como precursor do Existencialismo justamente por conta de "Notas do Subsolo".
O livro narra as deduções de um homem que se julga inteligente e que por conta disso, acaba por se isolar das pessoas. Sem nome, já que o autor omite a identidade do personagem, ele comenta sobre a sociedade em que vive. Na verdade, nosso personagem faz um estudo do comportamento humano e das regras de convívio social impregnadas na sociedade do seu tempo.
Dividido em duas partes e invertido propositalmente para que as deduções apareçam antes dos motivos que as ensejaram, "Notas do Subsolo" é um livro complexo que explora questões interessantes. O autor, indirentamente nos esclarece que a futilidade é algo inerente às pessoas e que o desenvolvimento intelectual é prejudicial ao convívio social. Na mesma linha de raciocínio, Dostoiévski deduz que tornar-se culto é o mesmo que tornar-se nada. Somente os ignorantes podem ser classificados como bons ou maus. Os motivos para suas deduções ou para a minha dedução sobre o que o autor quis dizer, estão no livro e convido a todos para conferi-los.
Em suma, Notas do Subsolo é um livro de cunho crítico, cuja proposta é indagar os motivos que levam as pessoas ser o que são. Um estudo sincero e fundamentado sobre a existência que pode surpreender o leitor com esclarecimentos pouco conhecidos.
Fica a dica e a resenha.
Para comprar:
Parece ser um livro fantástico. Procurarei comprá-lo!
ResponderExcluirOpa! é muito bom ler um comentário seu aqui no blog, Eric. Muito obrigado!
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