30 de junho de 2015

Jornal Tribuna do Guaçu faz matéria sobre Ester, Edissa e Estela

O jornal Tribuna do Guaçu publicou no último sábado uma matéria sobre mim e os meus livros. A reportagem foi da competente jornalista Luciane Bueno:

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Registro o meu agradecimento ao veículo de informação e à jornalista pela oportunidade de falar dos meus livros. É muito bacana ter o apoio da mídia da minha cidade.

Abraço.  

29 de junho de 2015

A Vida é Breve

 

O amor, sempre ele

Jostein Gaarder relata que “achou” em um sebo argentino um precioso manuscrito que lhe serviu de base para esta obra. Trata-se de uma carta direcionada ao renomado filósofo Agostinho de Hipona (Santo Agostinho), escrita pela mulher que havia vivido com o Bispo, antes de sua “conversão”.

Flória é o nome do remetente e personagem principal de A Vida é Breve. Ela relata suas conclusões sobre a Obra do destinatário. O leitor que acompanha os comentários de Flória vai conhecendo parte da intimidade do casal e a filosofia de Agostinho. Como é característico nas obras de Gaarder, ele ensina filosofia com romance. Da mesma forma que nos livros anteriores, a técnica funciona bem. Com uma narrativa um pouco mais formal, numa tentativa de simular a linguagem que se praticava na época de Agostinho, Flória vai tecendo também sua própria filosofia. Somos tão pequenos…

Um livro curto. Cabe mesmo em uma carta que nunca foi lida (talvez, sequer escrita), mas que já discutia temas que assolam nossos dias. A hipocrisia, o amor, a família e o próprio conhecimento são os temas que a personagem traz à baila, mostrando-se também uma excelente filósofa.   

Fica a resenha e a dica.           

26 de junho de 2015

Tomo IX - Onde Estávamos?


Não sentir, lembra-se? O pensamento veio-lhe à mente. Tremia, tinha vontade de vomitar. Não sentir, não sentir. Deus, como era difícil. Mae se levantou, os joelhos trêmulos. Passou a mão nos olhos. O revolver pesado foi com ela. 
Um pouco de caminhada e avistou três dos quatro cavaleiros que dominaram Runner. Cercando-os, várias pessoas. Ela apontou o revólver para o grupo que falava aos sobreviventes.
Bruce Parker fez gesto aos companheiros para que mantivessem a calma. Ele se aproximou com as mãos sugerindo rendição. Ela continuou apontando a arma para o pistoleiro. Quando estavam muito próximos, Parker tomou-lhe o revólver e deu-lhe um safanão.
— Jamais aponte uma arma para alguém se não estiver disposta a puxar o gatilho. 
Mae ficou no chão. A mão no rosto onde fora atingida e os olhos distantes.
Bruce virou-se para os comparsas e fez um sinal para que trouxessem algumas pessoas. Continuou dizendo a Mae:
— Entre essas pessoas há três que são filhos do seu amo — ele fez novo gesto para que Damian se aproximasse com uma criança.
Os olhos do pequeno e os de Mae se cruzaram. Ele não estava entendendo nada. Talvez ela também. Tristemente familiar eram aqueles olhos, mas havia também os traços de Madison. Mae abaixou o olhar. Bruce disse:
— O menino se chama Raul. Achamos que ele é seu filho.
Todos ficaram quietos. A escrava de Ruben se voltou para a criança ainda do chão e disse: 
— Não sei do que está falando.
Alguns presentes expressaram admiração.
Wayne, Damian e Xamã disfarçaram as deles. 
— Ok — o caubói acendeu um cigarro. — Acabou. Está livre — e se afastou. 
Ele voltou para perto dos outros comparsas. Mae ouviu o que diziam. Saqueariam a vila nos próximos dias. O comando da operação ficaria com Xamã, o mais velho dos três pistoleiros ali presente. Era um homem pequeno, magro, negro. O único que não usava chapéu dos bandidos. O seu coldre parecia grande demais assim como o sobretudo negro.
Levou alguns dias para que Mae se habituasse às mudanças. Ficou em casa de Madison, mas trancada nos seus aposentos. Descia para comer quando não havia ninguém. O tal Xamã havia se instalado na mansão, mas não se falavam.
Soube que Bruce e Damian partiram de Runner levando alguns galões de avermelhamento e parte do dinheiro de Madison. Seu filho rejeitado, Raul Madison, tinha seguido com os bandidos para ser deixado com um meio-irmão em Liandra. Assim como Mae, as pessoas da cidade estavam perdidas. 
Certa vez, quando julgou estar sozinha, na sala da mansão deparou-se com o bandido. Ele fumava despreocupado e disse-lhe:
— Você poderá ficar com a casa. O meu tempo aqui está acabando.
Mae concordou, sem jeito. A visão dos braços do pistoleiro fez com que indagasse: 
— O que são estas marcas no seu corpo? 
O velho sorriu.
— Vi negar o seu próprio filho, dias atrás. 
— Eu não tenho filho.
Xamã continuava rindo.
— Se você diz... Quer mesmo saber o que são as minhas marcas? Nunca ouviu o ditado: a ignorância é uma benção? Ou que que só damos valor nas coisas depois que as perdemos? 
— O que tenho mais para perder?
— Eu também me perguntava isso quando era jovem. Depois percebi que havia muito mais coisas ainda por perder. Hoje tento recuperá-las e acho que o mesmo acontecerá com você. 
Houve o silêncio. Xamã levantou-se da poltrona da sala tantas vezes ocupadas por Ruben Madison e se aproximou da janela. Jogou a bituca por ela.  
— Está tudo aí, menina. Estou conectado a tudo. Somos feitos da mesma coisa e quando puxo um gatilho sei bem aonde acertarei. Não há novidade — ele trancou a janela — e isso é muito chato. 
— Você é louco? Quem são vocês que invadiram a minha cidade? Por que o fizeram? 
— É um perigo alguém cheio de dúvidas, sabia? Para os xerifes o importante é ter certeza. 
Mae não podia compreender o que dizia aquele homem estranho. Ele percebeu e disse:
— Esqueça tudo isso que te falei. Voltemos à sua pergunta inicial. Depois que eu te mostrar o que são as marcas tudo ficará mais fácil de compreender. Mas não diga que eu não te avisei...
Xamã deixou o local.

Por que Xamã? O sujeito era negro, não tinha qualquer traço indígena ou místico. Quem o visse, facilmente o classificaria como um mirrado velho. Indo muito, um agricultor já vencido pelo sol, mas que ainda persistia na labuta por não ter outra fonte de renda. Aos poucos Mae foi compreendendo os motivos do homem possuir o apelido. 
— Isso vai funcionar por um tempo, até os policias ou alguém mais forte invadir a cidade — ele explicou enquanto andava por Runner ao lado da ex-escrava. — A fábrica de tecidos está funcionando normalmente. Fiz uma sugestão ao Vladimir, o filho mais velho do seu amo.
— Que tipo de sugestão?
— Ele vai dividir os lucros da fábrica entre todos os moradores. Assim não terá problemas em continuar explorando o trabalho do pai, já que não haverá objeção. 
— Salários?
— Sim. Aqueles que trabalham na tecelagem receberão uma parte do dinheiro a título de salário. É como uma indenização pelo tempo de vida que as pessoas gastam em favor de uma única pessoa ou grupo. 
— Compreendo.
— Já foi organizada uma eleição para o novo xerife. Assim que ele for eleito, partirei. 
— O que é ser eleito?
— Escolhido pelos moradores da cidade para tomar conta de tudo. Pela maioria. 
— Você é estranho. Tem ideias que nunca passaram pela minha cabeça. 
— Não são minhas, Mae. As ideias estão no ar, eu apenas tenho a capacidade de captá-las. Tudo que já se pensou ou viveu continua por aí, gritando para que alguém lhe agarre.

22 de junho de 2015

Primeiro Sarau “Entre Nozes”

 

“A noz é um fruto que tem uma casca dura, difícil de quebrar. Dentro dela é que está o que é bom”. Essas palavras foram do organizador do Sarau Entre Nozes ao justificar o nome do evento que havia concebido. Luís José Braga Junior esclareceu que a ideia é juntar fomentadores da cultura regional para discutir temas atuais. Colher daí conclusões e ações.

Participaram desde primeiro encontro que ocorreu no dia 20/06/2015 às 9h, os poetas Fátima Fílon, Vandão Souza e Luís José Braga Junior. O vereador Jéferson Luís, a pequena Beatriz Sofia, a senhora Rosângela Ferrari Braga e eu. Veja algumas imagens:

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Fica o registro e o agradecimento por ter sido convidado e participado. Já antecipo minha intenção de estar presente no próximo “Entre Nozes”.

Abraço.

18 de junho de 2015

Mundo dentro de mundo

 

Já parou para pensar que cada história é um “mundo” concebido por seu autor? Este assunto foi explorado por diversas vezes na literatura. Posso citar exemplos que colhi das minhas próprias leituras: O Mundo de Sofia e Deus foi Almoçar. Marcelo Gleiser leva essa “ideia” para o lado científico em A Ilha do Conhecimento. Mas afinal de contas o que é existir?

Podemos concordar que um mundo criado é intimamente ligado ao seu criador, certo? No campo da literatura, por exemplo imaginemos criador como escritor e personagens como criaturas. Os personagens “vivem dentro do livro” e desconhecem que realizam tarefas previamente concedidas por quem está escrevendo. O autor pode até conceber a ideia de que eles são livres (eles vão pensar que são), mas na verdade há um começo e fim já definido. O interessante é imaginar: se um personagem pudesse ter esta visão ampla? Se ele saltasse das páginas e visse o livro todo?

E o contrário? Se o criador “entrasse” na história o que ocorreria com ele?

Em Estela também comento um pouco sobre este tema.

Abraço.  

15 de junho de 2015

Tomo VIII - Arrependimento

capa a lei do 30

Flink pediu a Richard Wally, o líder dos seus homens que abaixasse a arma. O sujeito era grande, tinha um braço cibernético e estava avermelhado até a tampa. O chapéu largo escondia os óculos escuros. Ele concordou sem palavras.
Donovan era um poderoso xerife, dono de uma cidade altamente lucrativa e envolver-se com os bandidos não era vantajoso.
— Acalme-se — disse à visitante.
Fornecesse à mulher o que ela desejava e pouparia maiores problemas. Poderia matá-la, mas odiava sangue, tiroteio e toda aquela frenética rotina daqueles tempos. Paz, era o seu desejo. Cindy também já estava velha demais para ser escrava.
— Não me faça puxar este maldito gatilho, Flink! Onde está o meu filho?
— Você é impulsiva, menina. Está em desvantagem e ainda faz ameaças? Estou disposto a dar-lhe as informações, mas terá de ser do meu modo — ele retirou os óculos.
Fez um sinal aos homens, indicando que poderiam sair.
— Guarde a arma, vamos conversar — ele se virou e voltou ao aposento do segundo andar da delegacia.
Mae subiu, ainda de arma em punho. Quando chegou, o homem de cabelos grisalhos e terno fino estava atrás de sua mesa e depositando uísque em um copo.
— Você é a escrava que atirou em Madison, certo?
Mae não respondeu. O xerife continuou:
— Contaram-me que Ruben pediu clemência; te ofereceu o menino. Você não quis por quê?
— Não é da sua conta. Apenas diga como posso encontrar o meu filho.
— Raul é um bom menino, você tem de ver. Estudou aqui em Liandra por um tempo, mas suas habilidades o levaram para um lugar melhor.
— Qual lugar? — Mae bebeu de uma vez o conteúdo do copo.
— A capital Neo Texas.
Mae se levantou para deixar o local, mas Donovan ainda lhe disse:
— Se eu fosse você não iria atrás dele. O garoto é um policial agora. E dos bons...
Ela apenas o encarou.
Já em terreno aberto, rumo à capital, Mae tinha os pensamentos em Cindy. Sentia uma estranha afinidade com a escrava que acabara de matar. Remorso também. Matar, a palavra era quase surreal. Atirou de maneira automática contra quem, segundo padrões pré-definidos, representava perigo. Era assim que funcionava aquele monte de robôs minúsculos do seu corpo. Como os obsoletos haviam chegado a tal ponto? Por que, diabos, inventaram um modo de suprir a liberdade das pessoas? Agora ela colhia os frutos podres daquela época: um mundo dividido em cidades/empresas, vigiado por policiais/mercenários, cujas pessoas não podiam (nem tinham como) planejar o que fazer. Seria irônico se não fosse apavorante o fato de o símbolo maior daqueles dias estar impregnado no seu próprio sangue. Quando estava consciente, o que julgava ocorrer apenas enquanto não se sentia ameaçada, pensava nas contradições do seu tempo. Uma herança maldita.
— A magia dos obsoletos está em tudo, Mae — a voz de Xamã ainda se fazia tão viva na mente dela. — No ar, nos prédios corroídos pelo tempo. Nas armas, nos projéteis e nas pessoas. Malditos robôs diminutos que sabem de tudo. Os desgraçados não morrem, menina. Nunca.
Um disparo de arma de grande calibre atravessou o peito de Mae e a derrubou violentamente do animal que cavalgava. Rolou pela areia por um tempo, o chapéu se separou da cabeça e o cérebro apagou de uma vez. Quem havia sido tão rápido? Foi o primeiro pensamento ao ressuscitar sobre o seu sangue quente. Tossiu. Colocou-se de joelhos e observou as botas lustradas do seu algoz.
— Fácil — ele disse numa voz distorcida por algum tipo de mecanismo eletrônico.
Ela já o vira antes. Mas não tinha reparada nas calças apertadas. Nem na capa negra que agora tremulava. As veias do corpo brilhavam intensamente em vermelho. E aquela voz? Que diabo era aquilo?
— Flink me mandou para acabar com você — falou Richard Wally, o chefe dos policias de Liandra.
Continue falando, foi o que Mae pensou ao sacar sua arma com velocidade e disparar contra o pistoleiro. Ele reagiu no mesmo instante com seu fuzil de assalto. O projétil da bandida foi esmagado no ar pelo da arma inimiga e ela foi atingida mais uma vez no peito.
Mais uma perda momentânea de consciência. Por que ele não me mata de uma vez? Arrastou-se para tentar uma fuga.
— Eu adoro o cheiro de sangue, sabia? Ah, vai ser ótimo beber todo o seu!
Que homem estranho era aquele? Parecia um robô com partes humanas.
— Eu sou igual a você, Mae. Só que do lado dos mocinhos — ele riu.
— Eu só quero ver meu filho.
— Você deveria implorar pela vida.
Ele avançou com a arma em punho, mas deu-lhe um chute nas costelas. Quanto de dor, podia suportar? Mae mordeu os lábios e se contorceu sobre a areia. O inimigo atirou o fuzil para longe. Sacou do coldre um revólver e disparou contra a coluna de Mae.
Ela perdeu os movimentos dos braços e pernas. Ele começou a revirar o seu colante negro umedecido de sangue.
— Só um pouco de diversão antes de eu te matar.
Mae fechou os olhos e esperou que Wally fizesse o seu serviço; que demorasse no processo para que o seu corpo se recuperasse e ela pudesse reagir. Naquele momento ele parecia mais humano do que máquina e ela esperou pacientemente o momento certo. Tinha apenas uma chance. Quando a ação terminou, o caubói se desvencilhou do corpo dela, exausto. Mae agiu rápido, pois já tinha identificado a posição do coldre enquanto a coisa toda acontecia. Sacou a arma e desferiu um tiro na cabeça de Richard. Com o revólver em punho, nua, suja, agora tinha tempo para chorar. Foi o que fez enquanto o inimigo estrebuchava. Déjà vu?

11 de junho de 2015

Deus Foi Almoçar



e aproveitou para tirar uma soneca

O escritor brasileiro Ferréz é conhecido por escrever sobre a realidade da periferia no que chamam de “literatura marginal”. Tem trabalho na TV e diversos livros publicados, mas em “Deus Foi Almoçar” ele aborda temas existenciais. Uma história fragmentada, uma vida estilhaçada e uma rotina que teima em dizer que tudo está bem.

Calixto é o personagem central. Homem divorciado que vive longe da sua única filha e trabalha no arquivo morto de uma empresa sólida. Abraçado pela rotina e pela solidão ele começa a refletir sobre o sentido da vida e a importância das coisas. Perdido em todos os sentidos, experimenta, repete ou apenas se deixa levar por sensações. Ferréz mistura dois tipos de narrativa para contar a rotina de Calixto num curioso jogo entre narrador onisciente e personagem narrador. É Deus e Calixto contando?

Um livro de leitura difícil seja pela forma como os capítulos são dispostos (aleatórios aparentemente), seja pela narrativa confusa, ora de fora, ora de dentro do personagem ou ainda pela cronologia imprecisa. O efeito que se tem, segundo este leitor, foi de que havia uma vida inteira quebrada (tal qual pedacinhos de vidro) e jogada sobre a mesa. Ao final tanto leitor, quanto Calixto (por que não Deus?) se encontram. Original, sem dúvida.

Muitas reflexões podem surgir de “Deus Foi Almoçar”. Dentre elas a sugerida pelo próprio título e explorada sutilmente pelo autor ao longo da obra. Deus foi almoçar. Saiu, se foi, não faz nada. A comparação com o próprio Calixto é pertinente já que ele se encontra afastado da filha e a ama muito, embora não possa fazer nada por ela. Há algo entre eles. Há algo entre Deus e nós. Outra e não menos curiosa é sobre realidade. Personagens de livro que refletem sobre o que são e o deus que possuem. Não podem ver além. A obra tem sua pegada filosófica, ainda que de forma discreta.

Como dito anteriormente não é um livro fácil de ler, o que pode gerar um julgamento precipitado por parte de alguns leitores. Ferréz pode cansar os seus leitores, é verdade. Entretanto não há como negar a originalidade do autor e sua capacidade reflexiva. Uma obra de vários significados e madura.

Fica a resenha e a dica.   




8 de junho de 2015

Núcleo dos Escritores se reúne para organizar "Arco-Íris"

O Núcleo dos Escritores de Moji Mirim se reuniu neste sábado (06/06/2015) para tratar de assuntos referentes a primeira antologia do grupo intitulada de "Arco-Íris". Participaram da reunião alguns escritores da região como Athayde Martins, Camila Pelegrini, Paulo Tristão, Joseph Martins, André, Padovani, Ana Paula e Dorothi. Além deles, Cícero Alvernaz, Eliana Silva, Maria Ignez e eu. 

Um passo importante para a concretização do projeto foi dado. A capa foi definida e o número de participantes. A maioria deles já enviaram o material. Os organizadores acreditam que ainda este ano ocorrerá o lançamento. Veja algumas imagens cedidas pelo amigo Cícero:





É sempre bom nos reunir para falar de literatura.
Abraço.