Já parou para pensar que cada história é um “mundo” concebido por seu autor? Este assunto foi explorado por diversas vezes na literatura. Posso citar exemplos que colhi das minhas próprias leituras: O Mundo de Sofia e Deus foi Almoçar. Marcelo Gleiser leva essa “ideia” para o lado científico em A Ilha do Conhecimento. Mas afinal de contas o que é existir?
Podemos concordar que um mundo criado é intimamente ligado ao seu criador, certo? No campo da literatura, por exemplo imaginemos criador como escritor e personagens como criaturas. Os personagens “vivem dentro do livro” e desconhecem que realizam tarefas previamente concedidas por quem está escrevendo. O autor pode até conceber a ideia de que eles são livres (eles vão pensar que são), mas na verdade há um começo e fim já definido. O interessante é imaginar: se um personagem pudesse ter esta visão ampla? Se ele saltasse das páginas e visse o livro todo?
E o contrário? Se o criador “entrasse” na história o que ocorreria com ele?
Em Estela também comento um pouco sobre este tema.
Abraço.
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