20 de abril de 2020

Segunda-feira

Fonte: Vida de home office

Hoje é segunda-feira, véspera de feriado, mas como sabem vivemos como se todos os dias fossem feriado, ainda em isolamento social. Já se passou um mês desde que a Covid-19 chegou em nossas vidas de forma impactante. A verdade é que pouco se fez neste tempo para reduzir o seu avanço ou extinção. O mundo todo busca uma solução, mas nada até agora… Nós já estamos nos acostumando com esta rotina de espera e angustia. É como se a vida estivesse definitivamente enquadrada em telas e lives

Há aqueles que querem retomar suas vidas, voltar ao trabalho e agir como se tudo estivesse bem. Têm outros que apoiam as medidas de distanciamento social a fim de evitar maiores prejuízos e mortes. A taxa de isolamento vem caindo no avanço das semanas, refletindo a impaciência das pessoas com esta situação. Trocou-se o Ministro da Saúde por outro que apoie a retomada da economia, mas ele pouco fez até o momento, seja na saúde ou na esperada economia. O Presidente continua a afastar o foco do coronavírus para ações antidemocráticas. Ele vem apoiando grupos que são a favor da ditadura militar. O que se observa com clareza é que já se passou muito tempo e o brasileiro não viu nenhuma medida concreta contra o mal que estamos enfrentando. Obviamente que destacar outros males não é desculpa para não lidar com o mal atual; pôr a culpa em anteriores ou em adversários tão pouco. 

O número de casos no Brasil está em 39.144, sendo os óbitos no montante de 2.484. Comparando com o do último dia 10, nota-se que eles mais que dobraram. Quando esta curva começará a descer? No mundo os casos somam 2.416.135 e as mortes 165.939, sendo até o momento os EUA como o local de mais impacto da doença (com 41.114 mortes). 

Nós? Bem, nós continuamos aqui na mão de governantes ineficientes e egocêntricos, esperando dias melhores, mesmo que as estatísticas não sejam favoráveis.

15 de abril de 2020

O Estilingue de Marcos Cunha


Uma lição

O Estilingue é o terceiro livro do autor Marcos Cunha que aparece aqui no blog. Já falei de "O Segredo da Lancheira" e de "A Princesa que tinha Medo de Barata". Nesta nova aventura infantil, como é do feitio do autor, somos apresentados a uma história lúdica e que ensina. dessa vez, sobre várias coisas, como arrependimento e responsabilidade. Acompanhamos a rotina de Didi, o menino do interior de São Paulo (aqui de Mogi Guaçu!) do passado que aprende valores com seus pais e experiências. 

A história começa com o presente recebido pelo menino e que dá nome ao livro. O estilingue é um objeto precioso para qualquer menino daquele tempo. Didi treina com o brinquedo, fica bom em disparar pedras e sementes de mamona. No meio da brincadeira, um acidente. É daí que ele aprende com o pai que seus atos possuem consequências e lhe atribuem responsabilidades. Lição valioso que o acompanhará por toda a vida, transformando-o em um homem justo e responsável.

Com os desenhos de Juliana Bueno e a revisão de Fátima Fílon, O Estilingue é obra gostosa de ler e que ensina nossas crianças. Detalhe para a apresentação do livro que foi feita pela filha do autor, quem já conhecia a história muito antes de nós. É um modo bem interessante de começar um livro. 

Fica a breve resenha e a dica de leitura para essa quarentena. 
Abraço.
Paul