A minha mãe é a pessoa mais forte que conheço. Ela mede mais
ou menos um metro e meio, tem mais de meio século de vida, não faz musculação,
tem dores nos pés, mas, ainda assim, é muito forte. É que força, para mim, não
tem a ver com capacidade de agir sobre alguma coisa; de forçar algo a ser o que
ele não é ou permanecer onde está. Forte é aquele que suporta o que é e o que
está.
Refletindo melhor, posso dizer que minha esposa também tem esta força. É dela a capacidade de se adaptar, de se doar, de ser gentil; de ensinar com exemplos; de dizer muito com poucas palavras.
São presenças sutis
que confortam.
Observando estas duas pessoas no dia a dia, estas habilidades,
posso imaginar que isto seja amor, qualidade de mãe.
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