30 de março de 2010

Novas críticas e elogios ao livro Ester


Bem, hoje venho ao blog para deixar novas críticas e elogios que recebi relacionados ao meu livro Ester:

“Acho que sua história deveria virar um filme.”
Talvez um dia, cara leitora! Minha luta é para que mais pessoas conheçam Ester e possam tirar proveito das mensagens contidas no livro. Um filme seria ótimo para que uma gama maior de pessoas possa compreender a mensagem que eu quis deixar.

“Cara, gostei muitíssimo de seu livro, fiquei tão curioso que o li em três dias. Foi demais! Um final incrível, genial, parabéns. Muito sucesso na sua nova empreitada.”
Obrigado meu amigo e leitor! São por palavras dessa natureza que tudo vale e valeu a pena. A intenção de despertar sua curiosidade foi alcançada e isso me deixa satisfeito.

“No início do livro pude notar que a palavra “mas” foi muito utilizada. Em muitas vezes perto da palavra “mais” o que, do meu ponto de vista, deixou o texto repetitivo e feio.”
Entendo e respeito o seu ponto de vista. Acredito também que deveria ter me atido a essa repetição, mas justifico-me que na anciã de cuidar do conteúdo acabei por me descuidar com o visual do texto. Acho sua critica pertinente e bem observadora.

“O livro, fisicamente falando, está muito bem feito! Ótimo trabalho de impressão.”
O mérito desse trabalho vem do profissionalismo da gráfica que cuidou da impressão de Ester. Apesar de pequena, mostrou-se eficiente! Os pequenos, bem sei, são sempre bons pois seus trabalhos envolvem coração.

25 de março de 2010

Um real por um suspiro



Num destes dias que já se passaram, recebi um recado de uma amiga, mostrando-me esta singular história. O menino que aparece na imagem inicial deste post chama-se Pietro e para sobreviver necessita receber ar de um cilindro de oxigênio 24 horas por dia. A criança é portadora de síndrome hipotônica.
Pelo pouco conhecimento que tenho, tal doença afeta a coordenação motora de recém-nascido e de crianças até dois anos de idade. Afeta também o sistema nervoso em alguns casos. Suas causas são muitas e não nos cabe elencá-las. O que é preciso é tomar conhecimento da história de Pietro e do que ele necessita.
Para um pai e uma mãe que se deparam com o filho vitimado pelo destino a ter esta referida doença, lutar pelo suspiro do filho torna-se primordial. Esquece-se das dores que passam; das indignações que presenciam, para poder manter uma vida tão frágil. Na verdade, lutam por um suspiro, como sugere o título do post. Mais ainda: pedem ajuda.
No endereço eletrônico:

http://vakinha.uol.com.br/Vaquinha.aspx?e=17832&utm_source=mail&utm_campaign=mail_convite_vaquinha

Há uma campanha dos pais de Pietro no sentido de obterem a quantia necessária para comprarem um aparelho de oxigênio mais útil para Pietro. Uma ferramenta mais eficiente e que possibilite melhora para o filho frágil que tanto amam.

O sentido deste post é mostrar que por vezes lutamos tanto por objetivos tão complexos e nos indignamos por tantas outras vezes com as injustiças que vemos que nem nos damos conta de que há pessoas lutando por um suspiro. Você pode suspirar agora se quiser e tem pessoas que dependem do seu esforço para tanto.

19 de março de 2010

Lançar um livro, fácil mas perigoso



Hoje, apesar das turbulências pelas quais venho passando, mas que em nenhum momento condizem com qualquer justificativa para deixar de escrever, venho dizer sobre o funcionamento do mercado de livros para escritores novatos, como este que vos escreve.


Há muitas maneiras de se lançar um livro nos dias de hoje e o relacionamento entre escritor e leitores se estreitou muito. Não há, em muitos casos, a intervenção de terceiros, nessa relação. Quero dizer que a obra não precisa ser revisada e nem editada para que seja publicada. Há empresas, sites que fornecem o trabalho de publicação de livros para quem quiser e sem muita burocracia, contudo, deve-se ater aos termos desses prestadores de serviços (é isso que são, nada mais), observar as cláusulas dos contratos e fornecer seus dados com cautela.


Conheci, utilizei, utilizo alguns serviços fornecidos por estes prestadores de serviços, não me eximo e não há como, já que são eficientes em muitos aspectos. Mas tomei conhecimento e venho tomando sempre, que essas empresas não estão ajudando autores e nem apostando em seus sucessos. estão sim, lucrando em cima deles, vendendo os livros a preços impraticáveis no mercado de livros!


Não citarei nomes, não é do meu feitio criticar especificamente alguém, já que as atitudes mudam de sujeitos mas são sempre gêmeas. Numa dada empresa, um livro de 200 páginas, cujo autor estipule o valor de seus direitos em R$ 5,00 teremos o custo final de R$ 40,00 para a obra, impraticável portanto. Outra, fornece o serviço de publicação de livros com um número ilimitado de exemplares desde que o autor pague cerca de R$ 1.300,00. E que autor, sem auxílio vai vender essa monta em livros?


Reparem, amigos, que estamos diante de pessoas que querem ganhar dinheiro com nossos sonhos. Contudo, cabe a nós leitores e escritores escolher o que desejamos e dessa maneira, coibir a prática que julgarmos desleal. Esses prestadores de serviço menosprezam nossa capacidade de raciocinar. E com essa mesma capacidade vamos selecionar os melhores serviços e as melhores empresas para lidar com nossos sonhos. Assim, concluo, pois, que é necessário uma mudança no mercado de publicação de livros no sentido de valorizar o autor e sua obra para o fim de alcançar o público consumidor angariando lucro para todos. Não se pode exigir do autor o lucro que deve vir dos leitores.

5 de março de 2010

Crônicas de Ester: Frys e Áurea na cidade


Uma pequena tempestade de areia recepcionou o mágico andarilho, quando ele passou pelo arco de madeira apodrecida daquela pequena vila. As ruas de chão, não se estendiam; tampouco eram muitas. Não mais de três:
— Milady? Que acha que encontraremos aqui?
Áurea flutuava ao lado do amigo vivo:
— Não faço ideia.
— Pois eu sei bem! Encontraremos crianças sonhadoras e necessitadas de uma boa ilusão! Encontraremos pessoas dispostas a nos fornecer ouro por elas!
— Quero encontrar aquele que pode me devolver a vida.
— Não tenha pressa!
A dupla incomum parou em um barracão abandonado perto de uma igreja e puderam observar os fieis aglomerados na entrada da catedral.
Frys ergueu a cabeça num sorriso:
— Primeiro as obrigações religiosas e depois a diversão! — Disse.
Mas então, como se a ironia estive de prontidão, em algum esconderijo seguro, ouviu-se o marchar de tropas. Frys desviou seu olhar para os guerreiros que vinham. Notou que a farda deles tinha a coloração amarela:
— Ah não! — lamentou.
Áurea lhe indagou:
— Quem são eles?
— Soldados inimigos! Vieram saquear e dominar este vilarejo!
Os soldados, como se já houvessem ensaiado, sacaram seus rifles e atiraram contra a igreja. Os gritos de pavor foram imediatos e a correria se sucedeu logo mais.
Dentre as pessoas que corriam desesperadas à sinfonia do tiroteio, Frys notou uma jovem bonita, descalça e vestida com seda branca, cujos cabelos castanhos voavam contra o rosto. Percebeu, inclusive quando um soldado mirou contra ela e disparou.
Um tiro certeiro. A moça parou de correr e se abaixou; levou a mão até a barriga, como se isso pudesse estancar o sangue. Seu vestido, suas pernas e a areia começaram a enrubrecer. Ela caiu debruçada e os soldados avançaram.
A este tempo, o som dos tiros, o desespero dos moradores daquela vila, tinham perdido o volume. A agonia daquela jovem superou a tudo, para Frys. Ele se aproximou:
— Lá se vai mais uma — Abaixou-se.
— Lady virá e então poderei obter mais informações sobre quem devo procurar para ressuscitar! — Disse-lhe Áurea.
Mas então, para a surpresa da dupla, materializou-se ao lado da defunta, uma mulher que não era Lady Morte.
— Quem é você? Outra Morte? — Quis saber Frys.
A mulher vestia-se com jaqueta branca, mine-blusa negra e calça branca. Os sapatos de salto alto eram negros ao passo que os pulsos e pescoço estavam enfeitados por pulseiras e colares. Os olhos puxados dela tinham um brilho especial e eram castanhos, misturando-se á coloração de sua pele morena. As orelhas eram enfeitadas por brincos de pena e o rosto por desenhos estranhos, como se fossem de alguma tribo indígena. Essa teoria tinha mais fundamento se observado os lindos cabelos de ébano e lisos que escorriam pelas costas daquela dama.
Ela não disse nada. Apenas sorriu com os olhos.
— Você é quem procuro? Quem pode me trazer de volta a vida? — Disse-lhe Áurea.
A mulher de branco suspirou. Abaixou-se, tocou com a ponta dos dedos a cabeça da outra moça que jazia naquela areia e sumiu.

2 de março de 2010

Vozes por uma causa importante





Talvez este assunto fuja um pouco do objetivo deste blog. Talvez não. De qualquer modo, é irrelevante pensar nesta questão, dada a importância do assunto que trago com este novo post. De certo, que realmente, revendo o dilema inicial deste texto, acho agora que isso tem tudo a ver com o blog e seu objetivo. Ester, antes de ser um livro, é um intento de despertar nas pessoas algo adormecido; algo que esquecemos de lembrar, qual seja: do próximo.

É muito bonito o que uma voz pode fazer pelo mundo. Mais intenso e maravilhoso ainda é a união dessa voz com muitas outras em prol de uma causa maior. Isso foi o que uniu os maiores músicos da atualidade nessa canção; isso foi o que deixou essa música ainda mais especial. Pois tente, após ouvi-la, não se emocionar!

Se possível, ainda, doe algo para aqueles que perderam tudo no Haiti.