26 de novembro de 2015

A Lei do 30 está na rede


A minha história de faroeste futurístico intitulada "A Lei do 30" foi postada integralmente aqui no blog (você pode acompanhar todos os capítulos pelo marcador A Lei do 30). A notícia que trago agora é a de que ela também está disponível para leitura em outras plataformas.

A Lei do 30 foi inspirada em La Bandida
Você pode ler toda a saga de Mae Dickson no ISSU, veja só:



Vale dizer que o texto está revisado, a publicação possui capa completa, além de sinopse. Uma curiosidade é que as capas foram baseadas naqueles livros de bolso de bang-bang, você se lembra?

Aqui um esboço de Mae Dickson 

Também é possível ler o livro no Bookess pelo link:

http://www.bookess.com/read/24724-a-lei-do-30/


A história está sendo postada no Wattpadd, veja no link:

https://www.wattpad.com/myworks/52457875-a-lei-do-30


Bang!
Sinopse

Há duas Mae Dickson. Uma delas está em uma cruzada pessoal. É pistoleira, procurada pela polícia de todo o Novo Oeste. A outra é uma menina interiorana que tem sua vida totalmente transformada após ser vendida ao xerife Ruben Madison. Elas vão descobrir, cada uma a seu tempo e da pior maneira possível, os ditames da Lei do 30, até culminarem no derradeiro duelo envolvendo o repensar a lei do mais forte ou o próprio sentir humano. 

Uma história de bang-bang, ambientada num mundo futurístico e decadente, cujas características podem ser facilmente comparadas aos dias de hoje.


O que acharam? 
Grande abraço.


18 de novembro de 2015

Guia Politicamente Incorreto da Filosofia



Seja mais sincero consigo mesmo

Luis Felipe Pondé é filósofo, escritor, professor, escreve semanalmente para o Jornal Folha de São Paulo e é comentarista do Telejornal da TV Cultura. Embora, num primeiro momento, seja difícil associá-lo a "Guia Politicamente Incorreto da Filosofia", ele é o seu autor. Assim como outros "guias politicamente incorretos". Sua intenção com obras deste tema é criticar o modo atual de encarar a realidade. Esta modo raso, superficial, hipócrita que é bem aceito coletivamente. 

Particularmente Guia Politicamente Incorreto da Filosofia, Pondé faz uma análise filosófica da figura "o politicamente correto". Em outras palavras é a obra que explica o que o autor entende pelo termo e sua atuação ao longo do anos e em diversos âmbitos. Abordando sexualidade, indo pela hipocrisia e educação, perpassando francamente pelo feminismo e política o autor, de forma geral, analisa a moral humana. 

Mas afinal, o que é politicamente correto? Segundo a obra é todo indivíduo que possui opinião que agrada o maior número de pessoas com a intenção de ser querido ou aceito coletivamente. A praga PC como determina o autor, é um ser desprezível, incapaz de expressar sua real intenção por não ver vantagem nela. Covarde, hipócrita não passa de uma "Maria vai com as outras". O pior de tudo é que esta "falsa posição" tornou-se um código aceito socialmente. Mais ainda, determinante na forma como os seres humanos se relacionam. O autor cita o exemplo da mulher que ao longo dos anos teve destaque por sua beleza física e que recentemente perdeu esta natureza. De forma sucinta ele salienta que o politicamente correto do sexo masculino não admite em público que fica atraído por um corpo feminino esbelto, mas que valoriza a mulher nos mesmos termos que "considera" um homem. Qualidades como inteligência, fidelidade, caráter são levadas em consideração antes do aspecto físico. Segundo Pondé, isso é uma grande mentira e não há nada de errado em admirar e desejar (guardadas as devidas proporções) uma mulher bonita. Na mesma linha de pensamento ele disserta sobre o racismo. 

Sendo pessimista em muitas ocasiões, esclarece que felicidade é um estado transitório e raro, não sendo possível como quer fazer crer a praga PC, mantê-la o tempo todo. Pelo contrário, vivemos uma vida quase totalmente triste, na esperança de um momento de felicidade verdadeiro. Ele arremata que não há nenhum problema nisso; que os momentos de real felicidade valem por todos os de tristeza ou se não valem, não podemos fazer nada em relação a isso. 

Sua crítica se estende à pobreza, entendida pro ele como algo cultural. não econômica. No seu ponto de vista a maioria das pessoas são pobres de espírito, supérfluas, fúteis e idiotas. Houve uma queda cultural geral com a industrialização e o comércio. O homem culto não possui opção de lazer, pois o mundo tornou-se um grande "churrasco na laje". 

Em resumo "Guia Politicamente Incorreto da Filosofia" é um livro provocador, inquietante e franco. Sem pudor ou sutileza, o seu autor aborda os temas que fogem ao senso comum, sendo em alguns pontos facilmente interpretado de forma pretensiosa ou discriminatória. No entanto, essencial para que possamos entender as novas engrenagens do mundo e nos portarmos de maneira consciente. Um livro de conteúdo vasto, de fácil leitura e perturbador. O próprio Pondé nos alivia em seu último capítulo: há esperança no mundo, pois o homem é surpreendente. 

Fica a resenha e a dica.    
Abraço.                     

17 de novembro de 2015

OS HUMANOS E A HABILIDADE DE INVENTAR


Sempre surpreendentes. Bélica passou com o dorso da mão sobre os lábios machucados. Dor. Sangue. O metal vivo escondido dentro de si se espalhou por todo o corpo e a transvestiu de espinhos. Era agora um pitoresco cavaleiro das trevas. A espada brotou da palma da mão. Os quatro agressores estavam paralisados. Quando o cérebro recuperou discernimento, fugiram. O metal negro foi recolhido automaticamente da cabeça da deusa.
— Eu não os entendo, embora seja capaz de falar todas as línguas.
Estava na Terra a fim de entender como aqueles primatas haviam se transformado tanto. Quando chegou ali, não eram diferentes dos outros animais que povoavam o planeta.
Bélica era a denominação que lhe deram. Tinha a ver com suas habilidades naturais. A diferença substancial entre ela e os donos do planeta Terra, era apenas biológica como toda e qualquer boa diferença. Sua missão era de campo, fazia milhões de anos. Registrar o desenvolvimento da humanidade sem qualquer interferência direta.
A armadura sumiu completamente. Ela retornou para sua alma e deixou exposto outra vestimenta: o corpo humano, negro, saudável, no ápice da virilidade, simulado dos dados colhidos em pesquisa.
— Ok, Sublime, acho que não há mais nada para ver aqui.
Sublime era ficção humana relacionada a outro indivíduo de sua espécie. Bélica estava ali por tanto tempo que se acostumara a usar o modo humano de fazer referência. Para ela e Sublime as referências são feitas de outra maneira. Explicar para os homens estas coisas é muito complicado, porque são criaturas completamente diferentes. Lembrou-se de uma vez que tentou explicar ao Papa Leão IV quando defendia Roma:
— Eu sou o que sou, não há mais nada. 
Na época o chefe de Estado entendeu que ela estava se autodenominando Deus e não havia pecado maior para a igreja. Foi expulsa das tropas e condenada à morte. Quando a sentença foi executada, no entanto, o metal demoníaco que lhe cobria o corpo em batalha tornou-se intransponível. 
Sublime achou o episódio engraçado.
— Eles criaram uma ideologia com base em você e tentaram me matar por sermos da mesma espécie — argumentou Bélica.
— Já me mataram, não se lembra? 
— Você quis experimentar a morte humana. Está satisfeita? Podemos ir?
Sublime não tinha um corpo físico desde que experimentara a morte. Nem posicionava-se em um ponto fixo no tempo, de modo que saltou das lembranças da irmã para o presente.  Podia criar um corpo novo se desejasse, mas preferia utilizar a forma livre para existir. Os humanos chamam isto de inspiração, de premonição ou intuição. Os humanos religiosos, de presença de Deus. 
— Ainda não. Há algo que precisamos entender. Embora não sejam como nós, os humanos criam coisas — falou-lhe Sublime. 
— E destroem.
— Temos que levar ao nosso povo essa habilidade de inventar. Já reparou que eles se mantêm por causa dela? Eles conseguem acreditar em algo que não existe.  
— Isto me assusta.
— A mim também.

16 de novembro de 2015

1ª Mostra Literária de Hortolândia

 

Ontem, dia 15 de novembro de 2015, estive em Hortolândia para conferir a primeira Mostra Literária da cidade. Ideia dos escritores de lá, organizada pela Prefeitura Municipal com o apoio no Shopping Center Hortolândia, o evento começou no dia 4 de novembro e vai até 21 do mesmo mês. Fui prestigiar o meu amigo autor Sidnei Salazar, um dos idealizadores da mostra.

Veja algumas imagens:

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Meu amigo escritor, Edissa, Estela, Ester e eu.

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Cada autor tem um painel com sua biografia e obra

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Os livros dos autores participantes estão sendo vendidos na livraria do shopping

Registro a minha visita e o meu agradecimento. Parabenizo os organizadores pela realização deste importante evento cultural. Que mais cidades e autores possam fazer o mesmo. Espero voltar ainda para o encerramento da Mostra. 

Abraço.

12 de novembro de 2015

Tomo XXIII - Seja água, meu amigo!


— Xerife, o senhor não terá apoio — disse o serviçal de confiança a Morrison. — Esses malucos da Associação estão pregando democracia; justiça. Não sei onde acharam estes termos. O próprio xerife Gilbert Wilde de Aquária é um adepto do movimento. 
— Está me dizendo que ele está agindo pelas minhas costas? — Roland deu um soco em sua escrivaninha. 
— Não sei, mas acho que não é vantajoso adotar uma postura contrária. O senhor poderia se aproveitar disso... 
O empregado então contou ao xerife sobre os benefícios de ficar do lado dos bandidos símbolos da Associação. Ele poderia recuperar o prestígio perdido com o desastroso duelo televisivo de anos antes. Ao invés de manter o seu poder pela força, poderia fazê-lo pela política. A melhor submissão é aquela que desejamos, não a que é imposta. 
Roland não precisou de mais para imaginar um novo espetáculo. Ousaria ligar a estação de TV. Eram novos tempos. 
   
Bruce Parker ficou apreensivo quando recebeu a notícia de que os telões seriam ligados. O que Roland Morrison tinha em mente dessa vez? Tentaria executar seus antigos companheiros ao vivo? Era a cara dele. Respirou fundo e voltou os olhos para os outros membros da Associação que estavam hospedados no hotel de Neo Texas, na ocasião sentados em frente a rara e velha TV ligada do saguão principal. Uma mão pequena se entrelaçou a dele, era a de Mary. Estavam todos reunidos para assistir a transmissão, afinal ela seria decisiva para as ações futuras do grupo. 
A tela se acendeu, chuviscada. O som alto. Depois a bandeira de Neo Texas e o silêncio. Então a imagem mudou para a delegacia da capital, para a mesa do xerife Roland Morrison. Ele estava com o seu melhor terno, a estrela dourada no peito e o sorriso no rosto. Começou:
— Estou reativando os telões das praças das cidades depois da desastrosa tentativa inicial. Dessa vez não vamos mostrar duelos, nem execuções. O objetivo da transmissão é informar ao mundo a libertação de Mae Dickson e Damian Wayne, os últimos bandidos. Quero registrar aqui o meu apoio à Associação e as ideias de democracia e justiça. Por entender injusto manter presa uma mãe que vitimou o próprio filho por causa do avermelhamento é que estou tomando esta decisão. Tendo em vista o estado psicológico de Mae Dickson optei também em conceder a liberdade ao seu companheiro Damian Wayne, a fim de que ele cuide dela. 
O xerife mostrou as chaves da cela. Depois continuou:
— Embora Aquária tenha mandado representes para auxiliar os bandidos, os dois terão também total assistência de Neo Texas, inclusive médica. O lamentável episódio do duelo mostrou o quanto deixamos de ser humanos ao longo dos anos e que a tecnologia dos obsoletos usada de forma desenfreada pode causar danos terríveis. Mae Dickson é o exemplo vivo dessa imprudência e uma chance de pensarmos sobre o assunto. Nesta mesma ocasião estou informando que o uso da tecnologia de avermelhamento, a partir de agora, está terminantemente proibido. 
— Por último, gostaria de pedir desculpas públicas pelas minhas atitudes anteriores. Tal qual qualquer um de vocês, as imagens do confronto entre mãe e filho me fizeram entender que algo está errado. Vamos juntos tentar descobrir o que é. 
A câmera foi afastada do xerife para ser focalizada nas celas. Havia alguns policiais presentes e alguns habitantes. Morrison se aproximou das grades e colocou a chave na fechadura. Os dois bandidos tinham sido colocados em mesma cela para simplificar a filmagem da soltura.  Mae Dikson continuou sentada em seu velho colchão de palha, alheia ao teatro que se desenrolava ali. Damian foi quem levantou a cabeça para encarar o sorriso do xerife.
— Vocês estão livres! — disse Roland. 
Wayne não disse nada ao libertador. Levantou-se. Falou a Mae:              
— Venha comigo. 
Ela se levantou imediatamente. Assim como o seu companheiro de cela, vestia um macacão largo e encardido, amarelado. Os dois se aproximaram da saída e do xerife Morrison. Ele estendeu a mão a Damian, mas ele não o cumprimentou, fato que o fez sem jeito perante as câmeras e aos presentes. Ele disfarçou e ofereceu sua mão a Mae. Ela o cumprimentou com um sorriso inexpressivo no rosto.

FIM

10 de novembro de 2015

Arco-Íris foi lançado



Como a imprensa local divulgou, assim como outros escritores (Luís Braga em seu blog e Luís Henrique no blog da Academia Guaçuana de Letras), além das postagens no Facebook, no sábado dia 7/11/2015, aconteceu o lançamento do livro Arco-Íris. 


O evento foi organizado pelo escritor Athayde Martins, atual responsável pelo grupo "Núcleo de Escritores que, por sua vez, é formado por autores das cidades de Moji Mirim e Mogi Guaçu. São sete mojimirianos e seis guaçuanos que estão na coletânea. Cheguei ao local meia hora antes do início do evento, e vi que tudo já estava devidamente preparado. Alguns companheiros do Núcleo já estavam presentes. Aos poucos o salão foi se enchendo de gente, de amigos, parentes (meus e dos outros escritores). Era visível no rosto de todos os autores a satisfação por participar daquele marco cultural. Muitas conversas. Tive ainda a grata satisfação de rever um amigo há um tempo sumido. Dei autógrafos, fiz dedicatórias.  



Valeu a pena. Parabéns ao grupo, ao organizador.
Abraço.

5 de novembro de 2015

Tomo XXII - Pare agora


— Pare! — uma voz em meio aos presentes soou estridente.
Morrison buscou com os olhos o ousado. Não o encontrou. Ele tomou a frente, vinha com mais alguns caubóis e uma jovem mulher.
— Tenho uma ordem de cancelamento de execução — era Bruce Parker. 
Roland desfez o sorriso imediatamente. A última vez que vira aquele homem foi na cadeia. Reconheceu a menina ao seu lado, estava mais bonita, mais moça, chamava-se Mary.
— Achei que estivesse preso, Parker. O trato não foi trocar sua liberdade pela da pequena Mary? Percebo que ela não está mais tão pequena... 
— Muita coisa aconteceu, xerife.
Então ele contou que os telespectadores de todo Novo Oeste tinham os olhos vidrados nos telões instalados nas praças centrais da cidade quando Mae matou o próprio filho. Tinham capitado todo o diálogo, toda a cena. Custavam a entender como uma mãe que acabava de reencontrar o filho, o tinha matado mesmo contra a sua vontade. Havia algo de errado, todos sabiam, embora não pudessem compreender exatamente o quê. 
Foi chocante. Horrível. O assunto dominou as manchetes dos jornais. Apesar de estarem acostumados à violência, as pessoas não estavam familiarizadas com a ideia de pessoas da mesma família se matando. Tal cena observada em uma tela grande e brilhante, alheia ao cotidiano, teve um efeito impactante. O telão que deveria ser usado a partir dali para entreter os trabalhadores, acabou se tornando um símbolo opressor. Ninguém ousava ligá-lo. 
— Fui posto em liberdade depois que uma ordem de Aquária chegou a Neo Texas.
— Ordem de Aquária? Quem dá as cartas sou eu!
— Não mais — falou-lhe Parker.
Então ele contou que até mesmo em Neo Texas o espetáculo almejado pelo xerife Morrison teve repercussão. Ao invés de mostrar ao povo o poder da Polícia frente aos Bandidos, acabou transmitindo a crueldade daqueles dias. A falta de humanidade dos que empunhavam o revólver. A própria Lei do 30 começou a ser questionada. As prisões começaram a ser revistas.
— Há em Aquária um novo movimento. Ele ganhou força após a transmissão do duelo entre Mae e Raul. Chama-se Associação. O próprio xerife de lá é um dos adeptos — continuou o ex-bandido sem que ousassem interrompê-lo.  
Ele explicou que obviamente não houve mudança significativa após a primeira e única transmissão televisiva de Novo Oeste. As cidades-indústria continuavam a existir com seus xerifes ambiciosos e donos de toda a riqueza da região, mas, eles agora tinham que ser mais humanos. Talvez fosse o início de algo, ou apenas passageiro. Fato é que os trabalhadores despertaram certa consciência. Era preciso compreender o que estava errado, já que o primeiro passo tinha sido dado: reconhecer o erro.
— Foda-se tudo isso, Parker. Eu sou o dono de Novo Oeste! Tenho a Polícia! Se eu disse que vou executar esses dois bandidos é porque eu vou executá-los. Depois vou pensar em algo especial para você e a jovem Mary.
— Não ouse colocar as suas mãos sujas novamente em Mary — Bruce sacou sua arma. — Prendam ele! — Morrison ordenou.
Ninguém obedeceu.
— Não me ouviram? O que está acontecendo aqui? 
— Até mesmo os policiais são seres humanos, Roland — Bruce continuou. 
O xerife olhou em volta. Viu todos os seus homens de braços cruzados. Sentiu a tensão do momento, da rebelião, da morte iminente, tinha o faro apurado para essas coisas. Sorriu, deu de ombros. 
— Certo, Parker. Deixe-me ver o documento. 
Bruce guardou o revolver no coldre e se aproximou. Entregou o envelope ao xerife. Ele leu com calma.
— Então é isso? Um bando de macacos achando que sabem alguma coisa de direito. Ok, então vamos fazer como querem. Tirem os dois da forca. 
Dessa vez sua ordem foi obedecida. Ele se retirou imediatamente. Parker assentiu aos policiais que levaram os prisioneiros de volta ao cárcere. Damian se livrou deles e avançou na direção do ex-parceiro e mesmo algemado tentou agredi-lo com chutes.
— Seu desgraçado! Traidor, filho da puta! Você viu o estado de Mae? 
— Eu acabei de salvá-la — Parker se afastou.
— Deve estar adorando isso, não é? Vai derrubar o Morrison e ficar no lugar dele? Me solte, Parker! Me deixa enfiar uma bala no meio da sua cabeça! 
— Levem-no — Bruce se virou.
Ele ainda custava acreditar que tomara partido naquilo tudo, julgando uma atitude impensada e deveras imprudente. Não conseguia manter-se longe de problemas; da traição.

4 de novembro de 2015

O lançamento de Arco-Íris é neste sábado

Já comentei do livro dos 13 escritores regionais aqui no blog (postagem aqui). O motivo da postagem de hoje é para divulgar o lançamento oficial da obra e a reportagem da competente jornalista Luciane Bueno no jornal Tribuna do Guaçu sobre o livro.

Vamos começar pela segunda parte. Segue a página do jornal com a reportagem sobre Arco-Íris:

Clique na imagem para ampliá-la

Fica registrado aqui o meu agradecimento à Luciane e ao jornal que sempre têm dado espaço à Cultura da nossa cidade. 

Então é isso. Como está na reportagem o lançamento de Arco-Íris será no dia 7 de novembro, às 15h na Associação Comercial e Industrial de Moji Mirim, situada na Avenida Luís Gonzaga de Amoêdo Campos, n° 500 - Jardim Nossa Senhora Aparecida, Moji Mirim/SP. 

O livro será vendido no local pelo preço promocional de R$30,00 (trinta reais). Os interessados poderão pegar autógrafo de todos os escritores da antologia. 

Eu vou estar lá e você? 
Abraço.