28 de julho de 2021

Homenagem aos escritores na Feira do Livro de Mogi Guaçu

 Está rolando na Praça do Recanto, desde o dia 23 de julho, a Feira do Livro de Mogi Guaçu. Tem uma tenta bem grande lá com uma livraria completa! Ah, alguns escritores daqui da região também estão expondo e vendendo seus livros no local. O evento vai até o dia 14 de agosto de 2021. 

Lá na Feira do Livro, no domingo, 25 de julho, dia do Escritor, a Secretaria de Cultura preparou uma bela homenagem aos escritores de Mogi Guaçu. Foi entregue a eles o Certificado de serviço e dedicação à Arte Literária. Este reconhecimento por parte do Poder Público local, mostra sincera preocupação e cuidado com a Cultura da nossa cidade, sobretudo com a Literatura. Aqui temos escritores de várias idades e gêneros e todos eles foram lembrados pela equipe da Secretaria de Cultura. Isso é muito bom!

A Academia de Letras de Mogi Guaçu também foi lembrada na pessoa de seu presidente Luís Braga Jr que, por sua vez, fez questão de lembrar de todos os membros, indicando-os para a homenagem. Eu estava lá! 

Veja algumas fotos que peguei emprestado do escritor Carlos Pinheiro:



           







Não é o máximo? Fica aqui registrado o meu agradecimento à Secretaria de Cultura de Mogi Guaçu na pessoa do secretário André Sastri. Agradecimento a toda equipe da Secretaria que preparou a homenagem e o evento tão importante. 

Até o dia 14 de agosto dá tempo de você conhecer a Feira, vem?

Abraço! 

21 de julho de 2021

As Cinco Colinas - Arlene Padrão


 Qual delas você subiria primeiro?


Sua escolha seria a colina da saudade, do arrependimento, do medo, do sonho ou do futuro? Ficou curioso? Pois não fique! Vou contar tudo sobre "As Cinco Colinas" da escritora Arlene Padrão, livro lançado em junho deste ano. É o primeiro romance da escritora natural daqui de Mogi Guaçu/SP e membro fundadora da Academia de Letras de Aguaí/SP. Ela tem outros livros já lançados, os infantis "O Saci-Cor-de-Rosa", "Um Rabisco no Céu", "Cabeça de Lua" e "Aguaí - Uma Lenda". Ah e tem "O Trem do Tempo" que já resenhei aqui.

A história começa com a apresentação dos personagens principais: o Velho, um senhor que vive isolado em uma humilde casa no campo e Pirata, o seu fiel amigo canino. Vamos conhecendo a rotina dos dois simples amigos e compreendendo que, embora humilde, Stanislaw (o Velho) tem uma vida de trabalho e paz. Bem, essa paz é perdida quando ele inventa de subir alguma colina e revirar suas memórias. O pobre Pirata com seu raciocínio simples, para não dizer correto, faz sua própria reflexão sobre o que escuta. O Velho é solitário, de poucas palavras e de visitas esporádicas à vila, apenas para comprar mantimentos básicos. Ele tem muitos segredos que o leitor vai descortinando conforme avança na leitura. 

Nos passos de Stanislaw podemos observar os de qualquer pessoa que tem vários anos vividos. Mais que isso, compreendemos que a vida deixa marcas e que superá-las é necessário para aproveitar o tempo final. É uma lição sobre encarar a si mesmo e terminar em paz. 

É claro que a Arlene Padrão não fica apenas no Velho. Ela explora o sítio e seus personagens, certas lendas ou boatos  interioranos e descreve um pouco da rotina de ciganos É uma história de histórias de vida. E se tem um problema, se posso chamar assim, é o tamanho. Achei que o Velho tinha mais coisas para contar; que haveria encontros esperados. As colinas, alegarias sobre os sentimentos, são muito interessantes e mereciam mais subidas e decidas. 

Em suma "As Cinco Colinas" é um bom romance de estreia. Tem começo, meio e fim bem delineados e ensina. Pode ser curtinho para os mais empolgados como eu. 

Fica a breve resenha e a dica de leitura. 

Abraço.    


Ainda está aí? Que tal comprar o livro resenhado na Amazon?

É só clicar aqui. 

6 de julho de 2021

A Pedra que era palhaço



Era uma pedra como outra qualquer sobre o chão no meio de um terreno sem atrativos. Diziam que ali, antigamente, havia uma casa. Para a menina observando o homem cuidar da pequena horta que ocupava o canto das terras, a pedra era uma parte dessa casa destruída. Não era só: a pedra tinha cara de palhaço. Como assim uma pedra com cara de palhaço? Muito simples: para a menina que tinha olhos de arte era bem fácil ver o que não estava tão evidente. E ela via! Além de palhaço, enxergava onça; via caveira (que achou horripilante!). Não era de propósito, mas acontecia sempre. Quando alguém lhe chamava o nome, aterrissava no terreno. Vinha do Mundo da Lua.