26 de janeiro de 2021

O Legado de Avalon - Livro II: A Profecia do Condestável


Como vamos vencer Morgana?

O segundo livro da série "O Legado de Avalon" do escritor Luiz Fabrício Mendes é uma aventura mitológica e geográfica nos moldes do primeiro livro, mas com novos personagens e um enredo que precisará de mais livros para ser concluído totalmente. Você vai se lembrar que já resenhei o primeiro livro (postagem pode ser lida aqui) e que gostei muito dele.

A história dessa segunda parte da aventura começa considerando tudo o que ocorreu no primeiro livro. É uma digna continuação nos apresentando Aurélio agora residindo com Merlin em uma isolada chácara em Mira Bela, Minas Gerais, onde aperfeiçoa sua técnica de combate e em História. O herdeiro de Arthur sabe que precisa se preparar para a investida de Morgana e Mordred que ocorrerá em breve. Quando inimigos denominados de saxões atacam a lan house em que o menino se diverte com os novos amigos é que os dias de paz na pequena cidade têm fim. A novidade? Morgana se aliou ao antigo povo para capturar Aurélio ao invés de matá-lo. De todo modo, o esconderijo do herdeiro de Arthur foi comprometido e ele deverá fugir, ajudado pela Ordem de Excalibur (um grupo de especial de cavaleiros que protegem o herdeiro de Camelot). Cansado dessa vida "instável", de fuga constante, Aurélio reflete se não há um modo de mudar as coisas. O curioso é que a solução encontrada pelo menino está na profecia da Dama do Lago. O caminho que o jovem trilhará-la a partir daí o levará a grandes descobertas, ao reencontro de amigos, vilões e de Excalibur, encontrada e perdida no fim do primeiro livro. 

"A Profecia do Condestável" é o enredo que dará substância à história de Aurélio por mais livros, embora ela seja bem desenvolvida já nesta primeira oportunidade. Compreendemos que as motivações de ambos os lados possuem ligação com ela e que o embate é inevitável. A linguagem utilizada pelo autor é a mesma do primeiro livro, o que é muito bom. Apesar das teorias e profecias não serem muito simples, Luiz Fabrício explica tudo com palavras precisas. Seu conhecimento histórico, mais uma vez, é essencial para o enredo. Percebi, dessa vez, que houve uma preocupação especial com a geografia; boas descrições de cidades e localidades. O destaque fica por conta de a história, em dado momento, se passar em locais bem conhecidos da nossa região, como, por exemplo, a cidade de Águas da Prata aqui do interior de São Paulo.

Resumindo, "A Profecia e a Espada" é aquele livro que aperfeiçoa o primeiro, mesmo sem ter as novidades daquele. Introduz um enredo mais amplo, carrega a história com evolução de personagens, apresentações de outros e de um mundo que ganha forma. Ao final da leitura fiquei com a sensação de que o protagonista amadureceu, mudou de ideia sobre fugir, decidindo-se a tomar iniciativas. Eu espero pelo terceiro livro, ansioso para continuar acompanhando a evolução dos personagens e pelo confronto decisivo. 

Fica a resenha e a dica!    

Abraço.          

Quer ler também? Compre aqui.        

15 de janeiro de 2021

As primeiras páginas de ENE para ler de graça!



Se você quer ver como é o layout do livro Extraordinário Novo Eu, conhecer o começo da história e avaliar se vale a pena comprar o livro, chegou a oportunidade perfeita. Acaba de ser publicado no site Calameo as vinte primeiras páginas do livro! 

Olha só:


É claro que a formatação do site tem algumas diferenças com o livro físico, principalmente em relação ao espaçamento das páginas (folha de rosto), mas dá pra ter uma boa noção de como ficou o visual da publicação. Ela é toda especial, feita toda em HTML pela Phocvlos.

Ah se você quiser adquirir o livro e ler o restante é só clicar AQUI.
Ler no Kindle, clique AQUI.
Então é isso! Fica a dica e a publicação!
Abraço!  

11 de janeiro de 2021

Primeira resenha de ENE



O escritor Paulo Uzai Junior, autor de Éden (já resenhado aqui), fez a primeira resenha do meu livro Extraordinário Novo Eu. Peço licena a ele para compartilhá-la aqui com vocês:

Paulo Scollo, também conhecido como Paul Law, é definitivamente um escritor ficcional. Ele faz jus a profissão de escritor, contando histórias que tem começo, meio e fim e isso, numa época onde os escritores acham-se “gênios”, acreditando revolucionar com “histórias” surreais, às vezes sem sentido algum, ou histórias que se querem engajadas politicamente, Paulo se destaca, pois sabe nos contar uma história coerente, que tenha sentido do começo ao fim e que é supra ideológica. Mais do que isso, assim como J.R.R. Tolkien, criador do fantástico “O Senhor dos Anéis”, Paulo consegue prender nossa atenção do começo ao fim da história. Queremos desesperadamente saber o que vai acontecer no próximo passo. Queremos continuar o drama ou as aventuras do protagonistas e ficamos tristes quando tudo acaba. Ficamos sempre com uma sensação de “quero mais” nos livros do Paulo, assim como em todo escritor que sabe nos prender em suas histórias. 

Com “Extraordinário Novo Eu”, recém-lançado livro do referido autor, tudo que disse acima se repete de maneira extraordinária. Seguimos a história por um admirável mundo novo, dominado por high tech e nano robôs. Por conta disso, o cérebro tornou-se uma máquina entre máquinas. Algo modificável pela alta tecnologia. Pode-se assim implantar emoções, habilidades e até mesmo medicação. Tudo por meio do cérebro. Nada mais de aprendizado via livros ou experiência direta. Tudo pode estar ao seu alcance, bastando um download no seu cérebro. Ademais, e o que acho de mais interessante e polêmico nesse novo mundo, são as cabines de teletransporte, que te levam, de maneira praticamente instantânea, para outros lugares. O funcionamento dela é basicamente o escaneamento de todas as células do corpo, gerando um outro corpo no local onde você quer viajar. E o que acontece com o corpo que ficou para trás? É descartado. Aqui está a grande sacada. As pessoas simplesmente morrem nessas viagens, dando lugares a clones perfeitos, tão perfeitos que eles continuam a vida do falecido de maneira natural. Nesse novo mundo, apenas os radicais e loucos falam o óbvio: as pessoas morrem nesse processo e o mundo é habitado por clones. É exatamente aqui que está a grande questão filosófica do livro, qual seja, o que faz nós sermos nós mesmos? São nossas emoções, nossas memórias, nosso corpo? Que que eu posso chamar de eu? Essa, como a maioria das grandes questões filosóficas, não tem uma resposta clara e distinta. Cada filósofo, ou cada pensador que se debruçou nesse problema, tem uma resposta para a questão conhecida como “problema do eu”. Por exemplo, as grandes religiões dizem que o eu é o espírito, ou alma imortal, criada por Deus. Cada um tem a sua e ela é completamente individual, sendo que essa alma imortal será julgada pelo próprio Deus no fim de tudo. David Hume, por outro lado, dizia que o “eu” é um mito, que nada, absolutamente nada o faz crer que realmente temos um eu. Que isso é, em suma, apenas uma convenção social. Após a segunda metade do século XX esse problema ganhou muita força dentro do mundo acadêmico, numa matéria que é conhecida como filosofia da mente. Muita tinta e muita gente inteligente abordou esse tema, sem sucesso para adquirir um consenso intelectual. De qualquer maneira, o certo é que sabemos que temos um “eu”, mas não sabemos como, porquê ou qual sua substância última. Temos indícios, mas nenhuma conclusão comumente válida. Apegamos muitas vezes ao senso comum religioso e só. Não pensamos mais no assunto, porque, no dia a dia, isso nos geraria mais problemas do que soluções.

Embasado nesse grande problema filosófico, seguimos a história de “Extraordinário Novo Eu” com Cássio André, um sujeito comum que tem sua vida completamente modificada após um erro no teletransporte. Esqueceram de mata-lo, logo ficaram com o inconveniente: havia dois Cássio André, um que estava já em casa, e o outro, que não morreu na cabine de teletransporte. Com isso sua vida muda completamente. Entre perseguições de membros do governo responsáveis por eliminar duplos, também conhecido como FAXINA, Cássio torna-se Elias, grande profeta bíblico. Mais do que isso, torna-se membro da IGREJA. Daí para adiante temos muitas reviravoltas e muitas novas descobertas, que não vou contar aqui para não estragar a leitura de ninguém. Contudo o que podemos ver é que o agora Elias vai gradativamente buscando e atingindo a verdade das coisas, de como aquela sociedade, que é tão perfeita e bonitinha, tudo regulado, pesado e medido, na verdade é uma grande fake. Na verdade, é tudo frágil e de papelão. Como que a tecnologia, que avança e avança, vai nos desumanizando cada vez mais, ou, ao menos, vai nos separando do humano natural, do demasiadamente humano. Vamos nos tornando uma espécie de máquinas entre máquinas, que preenche o vazio, ou é preenchido que seja, por um monte de bugigangas, por coisas completamente sem valor substantivo. Somos descolados, alienados de nós mesmos, controlados por forças que não compreendemos direito de onde veem. Eis o Admirável Mundo Novo descrito por Paulo.

Mas como já dizia Nietzsche, quanto de verdade você é capaz de suportar? Elias e Raabe (amiga que o salvou da FAXINA) tem de tomar essa difícil decisão. Permanecer na verdade (ou na busca pela verdade), ou simplesmente se entorpecer com uma vida pequeno burguesa, com a vida de antes. O despertar ou o sono? A caverna ou a liberdade? A pílula vermelha ou azul? Nos parece fácil a resposta, vendo de longe. Todos diriam: a azul. Claro, é fácil dizer que tomaríamos a decisão pela liberdade ou busca pela verdade quando não estamos na pele de perseguidos políticos. Pense em todos os ditos “teóricos da conspiração” de hoje. Tudo o que eles dizem é só conspiração? Será que não há um fundo de verdade naquilo que dizem? E você, se descobrisse uma verdade, mesmo que contrariasse tudo o que todos pensam, diria e a defenderia, ou não aguentaria ser chamado de louco, burro, teórico da conspiração etc.? Questão difícil, mas suponho que quase todo mundo preferiria o conforto de sua casa, com seu vídeo game, séries e redes sociais. É muito difícil escolher o outro lado. Quanto de verdade você pode suportar?

De maneira geral, “Extraordinário Novo Eu” é um livro que te prende do começo ao fim, desses livros que você não para enquanto não termina. Com boas sacadas e citações escondidas (como o salto da fé, em alusão a Søren Kierkgaard), dão um charme especial ao livro. Eu o teria lido numa sentada, contudo li em três dias para poder aproveitar cada pedacinho da história. A única coisa ruim é justamente o tamanho: o livro é muito curto. Mereceria muitas outras páginas, ou ao menos uma trilogia.

Paulo Scollo tem me surpreendido a cada livro. Desde “Ester”, primeiro livro que li dele, até “Extraordinário Novo Eu”, vejo uma evolução tremenda nele como escritor. Ele vem conseguindo, cada vez mais, prender a atenção do leitor, numa história que é ao mesmo tempo empolgante e emocionante, e que também traz questões filosóficas importantes. Acredito sinceramente que esse seria um Best Seller se Paulo fosse um escritor conhecido. Tenho certeza que seria muito bem recebido pelo público em geral. Contudo vemos, infelizmente, que escritores de talento não passam e não são publicados em grandes editoras por conta do próprio mecanismo editorial, que prefere dar espaço para pessoas conhecidas, mas com zero capacidade de escrita, ou até mesmo para “intelectuais” (e bota aspas nisso) que querem inovar, criar histórias engajadas politicamente ou até mesmo bizarrices sem pé nem cabeça. Escritores como Paulo, que querem simplesmente te contar uma história, uma história franca, coerente, que tem começo, meio e fim, não tem espaço nesse mundo editorial, que está falindo por conta dessas opções erradas que eles fazem. Paciência!

Depois dessa, se vocês não adquirirem o livro do Paulo, vocês simplesmente não gostam de literatura, mas sim de qualquer simulacro clichê que as grandes editoras vendem por aqui.

Para adquirir “Extraordinário Novo Eu”:

e-book: https://www.amazon.com/dp/B08R41HYBB...

livro físico: https://loja.uiclap.com/titulo/ua3612/

Aliás, não recomendo apenas “Extraordinário Novo Eu”, mas sim que conheçam a obra de Paulo Scollo, que é um escritor muito talentoso. 

Texto retirado da página do Fecebook do autor.

Fica também aqui registrado o meu agradecimento pela resenha e pela leitura. Abraço ao Paulo e aos amigos leitores! 

Até a próxima!  

7 de janeiro de 2021

Como é o livro Extraordinário Novo Eu

 Olá, amigos! Estou escrevendo esta postagem para dividir com vocês algumas imagens do livro "Extraordinário Novo Eu" que chegou ontem! Ele foi feito pela Uiclap, mas a edição é da Phocvlos. Vejam só que beleza!









Lindão, não é? Vocês podem ter um desse aí por apenas R$ 27,24 (vinte e sete reais e vinte e quatro centavos). Só clicar AQUI. 

Tem uma ressenha muito especial de ENE feita pelo escritor Paulo Uzai. Na próxima postagem vou transcrevê-la. Aguardem!

Um abraço. 

4 de janeiro de 2021

Ano novo com livro novo!



Que tal começar o ano lendo um livro novinho? Ah, antes que eu me esqueça: Feliz Ano Novo, amigos leitores! Que 2021 seja um ano de redescoberta pra vocês e de muitas realizações, apesar das dificuldades. Tomara que possamos transformar o tempo difícil de 2020 em um presente melhor. Sejamos todos Extraordinários e Novos este ano! Mas a postagem de hoje é para compartilhar que "Extraordinário Novo Eu" já está disponível para compra. Isso mesmo, tem livro físico e livro digital. Vocês que escolhem, que tal?

Aqui está o link do livro na Amazon:

https://www.amazon.com/dp/B08R41HYBB?ref_=pe_3052080_276849420

Aqui na Uiclap que faz a versão física dele  que, diga-se de passagem é muito bonita e está em promoção de lançamento por apenas R$ 27,24 (vinte e sete reais e vinte e quatro centavos).  Logo vou mostrá-lo a vocês:

https://loja.uiclap.com/titulo/ua3612/ 

A edição toda é da Editora Phocvlos, mas está disponível nessas duas plataformas por enquanto.

Comprem, ajudem, divulguem! 

Grande abraço.