26 de dezembro de 2011

O natal de Helena

 

O título desta postagem refere-se ao meu conto que foi publicado na revista Varal do Brasil de dezembro. Para quem quiser conferir toda a revista é só clicar aqui. Agora transcrevo o conto na íntegra.

O natal de Helena

O cavalo disparou pela estrada barrenta daquele sítio distante. Em seu dorso, a jovem Helena tinha os olhos cheios d’água, tal qual o céu daquela noite. Era difícil para ela, era impossível passar a noite de natal sem seus pais, era a primeira sem eles.

“droga” 

O cavalo tinha o cemitério como rumo certo, ainda que fosse tarde demais. As águas que caiam devagar do céu, atingiam o rosto pálido da menina de sete anos com agressividade, o animal que a conduzia ia veloz.
Entrou na cidade de Neo Texas, deserta àquela altura da noite e rumou para a Rua Alta, o destino de quem não dispunha de vida. No alto, cercado de grama, árvores secas e cruzes se faziam aterrorizante. O cavalo parou depois de ter as rédeas puxadas com violência pela pequena amazona. Ela desceu e foi até o túmulo dos pais.

“Acho que eu deveria ter apertado aquele gatilho, quando tive a chance. Eu tinha que estar aqui, junta de meus pais porque é muito difícil ficar sem eles. O Billy é um bom homem, mas não é meu pai.”

A criança sabia onde estavam os túmulos dos pais, havia ido até lá várias vezes, tinha o hábito de falar com eles, de jurar vingança. Esta noite o motivo da visita era outro, de saudade. Ela se aproximou, sentou no túmulo de pedra da mãe:

“Mãe, eu tô com saudade. Não sei se serei forte o suficiente para vingar a senhora e o papai. Desde que perdi você, vivo com um homem chamado Billy que cuida de mim e me ensina a ser forte o suficiente para me vingar, vocês sabem. Nessa noite de natal, Billy não fez nada de especial, nem um presente comprou para mim, o que me deixou muito triste porque é o primeiro natal que passamos juntos. Ele não é como a senhora ou papai que sempre me encheram de presentes e festa nesta época do ano. Quando saí de casa, ele já estava dormindo.” 

A menina dizia com os pensamentos. Tinha certeza que a mãe podia ouvi-la assim.

“O natal é tão importante, não é? A senhora sempre dizia. Se eu tivesse uma arma eu já teria ido para onde vocês estão, para comemorarmos o natal como antes, como uma família.”

Helena ouviu o barulho de cascos. Alguém se aproximava e ela sentiu medo. Depois imaginou que talvez fosse um bandido mandado por sua mãe, para levá-la naquela noite, afinal tinha pedido.
— Que faz aqui a esta hora? — era Billy.
— Vim ver meus pais nesta noite de natal. — ela enxugou as lágrimas, Billy não gostava de vê-la chorando.
— É perigoso montar por aqui, Helena.
— Como se você se preocupasse comigo.
Fez-se silêncio. Billy acendeu um cigarro e Helena disse-lhe:
— Pode ir embora. Eu vou para casa logo.
— Trouxe-lhe um presente.
Os olhos da pequena Helena brilharam.
— O quê?
— Isto — ele enfiou a mão no coldre e retirou um revólver 38 — Ele é mais leve que os tradicionais, tem cabo de marfim. É uma ótima arma. Feliz natal, guria.

“Era o que eu mais queria.”

— Obrigada.
— De nada. — Billy deu a volta com seu cavalo e cavalgou para a saída daquele cemitério.
Helena sorriu ao fitar a arma pequena, ele gostava dela. Abriu o tambor e viu que estava carregada, confiava nela. Levantou-se do túmulo da mãe com um sorriso no rosto.

“Obrigada, mamãe.”

No dia seguinte, quando o cacarejar das galinhas acordou a pequena Helena, ela fitou o presente que descansava em cima do rústico criado-mudo. Sorriu. Levantou-se ligeira, fez sua higiene matinal e desceu as escadas de madeira do casebre de Billy. Sentiu o cheiro de frango sendo assado e notou que o tutor estava na cozinha, preparando algo.
Quando a curiosidade foi maior, Helena adentou pela porta e viu uma mesa bem arrumada, Billy preparava o banquete natalino. Lágrimas se ajuntaram nos olhos da criança quando ela ouviu o homem:
— Feliz natal, Helena!

21 de dezembro de 2011

O Diário do Fezesman: Jogando bola


fazesdiário
É incrível o meu dom para a cagada. Desconfio que isso tenha a ver com minha condição existencial, mas não estou completamente certo sobre isso. Como você já deve ter percebido, eu sou um cocô. Alguns me chamam de merda, outros de bosta. Tem aqueles que usam a criatividade para dizer que sou um peixe japonês, um “toroço”. É um trocadilho com trôço, outro dos meus apelidos.

Mas, não estou aqui para dizer de como me chamam, mas sim sobre as merdas que faço. Para você ter uma ideia, fui convidado para jogar um “futiba” na casa de uns amigos e só quando chegamos lá que percebemos que não tínhamos como jogar. É que nos faltava pernas. Um cocô deveria ter pernas; seriam úteis.

16 de dezembro de 2011

Estão falando

 

Olá amigos! Ontem fui informado de que uma matéria sobre a Mutuus (editora de La Bandida) tinha saído no jornal O Globo. Corri para ver o que estavam dizendo mas não pude encontrar o jornal para comprá-lo. Só pude der uma matéria disponível no portal do jornal. Querem ver?

http://oglobo.globo.com/zona-norte/os-autores-fantasticos-da-tijuca-3444656

A matéria fala sobre o sucesso dos escritores fantásticos. Menciona a Mutuus, o autor Leonardo Schabbach, além de outros expoentes fantásticos. Parabéns para todos eles!

O meu editor disse que a matéria impressa era centrada na editora Mutuus e no livro “O Código dos Cavaleiros” do autor Leonardo Schabbach. Entretanto, ela contava também com menção e imagem de La Bandida e Balelas. Este último título é do autor Wander Shirukaya. É muito legal fazer parte deste grupo de autores que está mudando a literatura brasileira.

Aproveito a oportunidade para agradecer mais uma vez à matéria feita comigo no Jornal Cidade sobre La Bandida. Eis uma imagem:

JC matéria

Também à Gazeta Guaçuana, por nota em seu catálogo de cultura:

Gazeta matéria

 

Bem, é isso. Desejo a todos os autores fantásticos ou não, mas brasileiros e novos, muito sucesso. Que a força esteja com todos eles.

Abraços.

13 de dezembro de 2011

Como foi o lançamento de La Bandida

 

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Olá amigos leitores, como estão? A postagem de hoje é super especial, pois se refere ao evento de lançamento do meu livro La Bandida, publicado pela Mutuus editora e lançado oficialmente no sábado passado, na Livraria Nobel.

O evento contou com a participação de amigos, familiares e curiosos. A Livraria Nobel perdeu o meu banner de lançamento, então não reparem a ausência dele nas fotografias.

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Foi muito bacana!

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Até mesmo o Secretário de Educação de Campinas esteve lá com sua família.

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Minha família também!

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E os amigos!

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Gostaria de agradecer a todos pela presença e apoio. Agradeço ao Jornal Cidade de Mogi Guaçu e à Gazeta Guaçuana pela divulgação.

Quer conferir La Bandida também? Clique aqui!

Abraço.

5 de dezembro de 2011

O lançamento de La Bandida

 

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Olá, amigos leitores! Está chegando o dia do lançamento do meu terceiro livro e estou muito ansioso. Puxa, já é no sábado! Gostaria de agradecer a todos os meus leitores a amigos que tornam tudo possível.

Ao Varal do Brasil pela nota, informando sobre o lançamento de La Bandida, fica registrado o meu agradecimento:

http://varaldobrasil.blogspot.com/2011/11/lancamento-la-bandida-de-paul-law.html

Também ao blog Rainha da Floresta pela nota:

http://blogdarainhadafloresta.blogspot.com/2011/11/lancamento-do-livro-la-bandida-de-paul.html

E a divulgação especial do blog Primeiro Livro:

http://www.primeiro-livro.com/2011/12/super-post-15.html

Já sabe não é? Dia 10 às 10:00h, na livraria Nobel de Mogi Guaçu/SP, cituada na Rua Chico de Paula, n° 289, Centro, tem o lançamento de La Bandida. Conto com a presença de todos vocês!

Abraços.

29 de novembro de 2011

A injustiça da Justiça



 
A gente vê na TV notícias horríveis todos os dias. Assassinatos, roubos, furtos, golpes, corrupção e pedofilia são exemplos. Neste final de semana, vimos a história do Sr. Marcos Mariano, homem acusado e condenado injustamente por assassinato que passou 19 (dezenove) anos preso. Na cadeia, pegou Gonorreia, ficou cego e foi abandonado pela família.

Aos 63 anos de idade, quando ia receber a maior parte da indenização que lhe era devida pelo reconhecimento do “erro da justiça”, morreu. Os detalhes podem ser conferidos em qualquer site de notícias.

Há muitos casos que ilustram a ineficiência da justiça e elencá-los não me parece interessante. A breve narrativa da história do mecânico Marcos Mariano, serve para chamar atenção das pessoas para o fato de que hoje acontece com ele, amanhã acontecerá com a gente.

Não tem coisa pior do que ser injustamente condenado, por isso é preciso que os acusadores estejam preparados.

É preciso URGENTEMENTE exigir EDUCAÇÃO para nossas crianças.

 

24 de novembro de 2011

As Esganadas de Jô Soares

 

Sem mistérios

A história mais divulgada do ano, do autor, apresentador e comediante Jô Soares, trata-se de um romance policial histórico. Na Capital do Brasil da década de 30, acompanhamos assassinatos brutais de mulheres acima do peso.

O livro relata os crimes contra obesas ao mesmo tempo em que descreve os métodos empregados pela polícia da época no objetivo de apanhar o assassino. O ranzinza delegado Noronha, seu assistente Calixto, a bela Diana e o peculiar detetive Tobias Esteves estão unidos para deter Caronte, o matador de mulheres pesadas.

O amigo pode pensar que estou contando o final do livro, mas engana-se. Nas primeiras páginas da obra já é possível identificar todos os elementos que expus, mais ainda: até a motivação do assassino nos é revelada imediatamente, não há mistérios.

A história é concentrada na expectativa. O leitor espera conhecer a próxima assassinada, os métodos empregados por Caronte. Na outra ponta, aguarda para saber como a lógica de Tobias o colocará no encalço do bandido. Um livro rápido, de leitura fácil, cuja mistura de ficção com realidade tem efeito interessante.

O trabalho de pesquisa realizado é eficiente. O autor faz questão de demonstrar seu domínio histórico, citando personalidades, Óperas, acontecimentos da época. O ponto negativo, na minha opinião, é que as explicações históricas chegam a quebrar a harmonia da história principal em alguns pontos.

A característica que me chamou atenção foi a utilização de imagens no livro, vez que o autor empregou técnica original, condizente com as diretrizes literárias novas. As ilustrações não são meras imagens, mas imagens-símbolos, ou seja, são pequenas grafias inseridas em pontos estratégicos do texto com o objetivo de ajudar o leitor a fixar a ideia exposta. Trata-se de uma leitura de desenhos, é fascinante! É a primeira vez que percebo recurso da Literatura Nova empregado em obra de autor conceituado.

Finalizando, “As Esganadas” é um livro novo, de história simples, rápida, linear e ideal para os novos leitores. Na utilização de imagens-símbolos, inovador, na história em si, o contrário. A falta de suspense, mesmo que trocado por expectativa teve impacto significativo.

Fica a dica e a resenha!

23 de novembro de 2011

A Revista Varal do Brasil


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Você sabia que existe na Suíça uma livraria especializada em literatura brasileira e interessada em autores novos? Sabia que existe uma revista eletrônica mensal que publica literatura sem frescura? Eu também não sabia até pouco tempo atrás. Apresento-vos, agora, a Varal do Brasil:


Navegue pelo site e descubra a grandeza do projeto; da importância que a iniciativa tem para nós, autores iniciantes. O interessante é que existe a Revista Varal do Brasil, na qual qualquer escritor pode inserir seu conto. É muito fácil, só entrar em contato por e-mail e receber as informações para ter seu conto publicado na revista eletrônica. O e-mail é este:


Eu fiz isso e acabei de ter um conto publicado na revista especial de fim de ano. O Conto chama-se “O Natal de Helena” e refere-se ao primeiro natal passado pela protagonista do meu livro La Bandida sem os pais. Ele está na página 82 da revista. Eis o link da Edição Especial de Natal da Revista Eletrônica Varal do Brasil:

Espero que possam prestigiar os autores escolhidos para a revista de dezembro e também os dos outros meses. Se tem livro publicado ou se quer publicar contos na revista, entre em contato com o pessoal da Varal do Brasil que eles podem ajudar!

Acho muito importante este espaço brasileiro no exterior.
Abraços!

22 de novembro de 2011

Resenha de "Xeque-Mate" feita por Alastair Dias







Título: Xeque-Mate
Autor: Paul Law
Gênero: Literatura Fantástica/ Aventura/ Suspense
Número de páginas: 138





Devido a agenda cheia, Alec Silva me pediu para resenhar este pequeno e curioso livro de Paul Law, um grande amigo nosso. Aceitei a tarefa por ter apreciado a leitura, sobretudo na metade em diante.
Ao ver a capa do livro, eu me perguntei "Que borra é Xeque-Matel?". Li a sinopse e fiquei intrigado. Abri a obra e li agradecimentos e apresentação, cada vez mais intrigado. Fui lendo um, dois, três, quatro capítulos... já eram seis quando tive de parar; quando dei por mim, estava envolvido no enigma do Xadrez de Pai. Mais flashbacks e personagens surgindo, o que me fez ficar mais confuso do que já sou. Senti falta de mais descrições, porém é o estilo do autor e acabei ignorando.
Assim como Alec, sou mais inclinado ao fantástico e começava a recear que Paul fosse me decepcionar, contudo logo o toque de realismo mágico surge com o Rei e a trama ganha a cara que mantém até o final, tornando-se eletrizante e fulminante. Aí, meu chapa, ler a história foi um pulo felino. E veio o vazio e o desejo de ler a sequência — acredito piamente de que haverá.
Fazer o bem não é algo objetivo, como muitos tolos pensam por aí, e Xeque-Mate nos mostra exatamente isso. Às vezes a prática da chamada "bondade", os atos que nela se encaixam, representa fazer o que se chama de "mal necessário". As Peças do fascinante Xadrez servem para fazer o que é preciso, limpar o Tabuleiro de qualquer vestígio que atrapalhe o Jogo. E não demora muito para que as Peças desnecessárias também sejam descartadas em sacrifício. Isso se chama "vida", uma obra de milhares de capítulos e sem protagonistas ou antagonistas fixos, pois somos todos coadjuvantes.
No demais, as frases do autor transmitem ideias e pensamentos filosóficos que não apenas resumem os capítulso que abrem, como também nos fazem — ou pelo menos fez a mim, um cara meio inclinado a reflexões psicopáticas — pensar um pouco. Sou incapaz de selecionar alguma que tenha sido a melhor, mas cada uma dá um toque filosófico a uma obra com claras referências dos quadrinhos, do cinema, da televisão e da literatura.
Paul Law, assim como o Pai, pode não conseguir mudar o mundo com boas ações tão grandiosas e mirabolantes, mas está tentando com gestos pequeninos e aparentemenet insignificantes. E tentar, num mundo de inércia e materialismo, é um grande começo para se alcançar um sonho, mesmo que seja o de um menino-grande e que apenas quer contar uma história a alguém.

NOTA: 9,2

Quero agradecer imensamente ao amigo e escritor Alec Silva cujo contato possibilitou a resenha apresentada. Se não fosse Alec, Alastair não poderia opinar sobre minha obra. A postagem original pode ser lida no link: 


http://alastairdias.blogspot.com/2011/11/resenha-xeque-mate-de-paul-law.html


Abraços!

18 de novembro de 2011

Resenha de La Bandida pelo Confissões Literárias


La Bandida
Paul Law

Editora: Mutuus
ISBN: 9788564722002
Categoria: Ficção
Edição: 2011
Número de páginas: 82

Sinopse: A pequena Helena, ainda jovem e inocente, presencia a morte de seus pais. Um assassinato a sangue frio cometido por um perigoso pistoleiro. A cena marca a sua infância e a coloca em uma cruzada para vingar a morte de seus entes queridos. Uma aventura clássica, rápida e emocionante, típica das histórias do Velho Oeste americano. Uma narrativa capaz de mostrar que nem sempre somos motivados pelos melhores sentimentos - e que eles talvez nem sempre nos levem pelos melhores caminhos.                                                


"As covas são para as minhas vítimas! Eu mesma as enterro. As balas de prata são para matar meus oponentes, para transformá-los em terra para o meu cemitério particular. O por quê da prata? Sim, eu uso prata, porque é um metal nobre. Julgo ser importante o que eu faço. Afinal, depois de Deus, eu sou o ser que mais tira vidas por aqui..." p. 32.


Olá, caros leitores!! Hoje trouxe para vocês uma resenha de lançamento, só que desta vez de uma autor nacional. O meu querido amigo escritor Paul, que também é colunista aqui do CL, publicou seu segundo livro com a editora Mutuus e apesar de o livro ser bem curtinho, eu apreciei a leitura leve e fluída bem ao estilo Velho Oeste. Vale muito a pena conferir de perto as aventuras de Helena Montana, mais conhecida como La Bandida.
La Bandida conta a história de Helena Montana, que ainda jovem e inocente, teve que presenciar o assassinato dos seus pais por um cruel pistoleiro. Desde então, ela guardou em seu peito um profundo ódio por Juan Belmont e teve que conviver com a dor da perda e um crescente sentimento de vingança. Não só a cena marcaria para sempre a sua infância, mas também a sua mão esquerda foi ferida por um tiro que lhe tirou a sensibilidade por completo. 
Entretanto, Helena acabou conhecendo um homem que seria capaz de tirá-la daquele local e lhe mostraria toda a façanha para manejar uma pistola rapidamente e de forma eficaz para acertar e eliminar seu alvo. Billy sabia manejar uma arma como ninguém e passaria tudo o que aprendeu para a jovem Helena, mas seu passado era um mistério e mesmo assim, ela sentiu que poderia confiar nele e viver uma nova vida na esperança de um dia reencontrar Juan e finalmente ter o acerto de contas. Apesar de ser uma vida bandida...
La Bandida, como logo ficou conhecida e temida por todos, se tornou uma excelente pistoleira e passava pelos vilarejos saqueando e matando qualquer um que cruzasse o seu caminho na companhia de Billy. Sua cabeça estava a prêmio e havia vários cartazes espalhados com o valor da recompensa pela sua captura. Em pouco tempo, Juan Belmont perdeu o posto de bandido mais procurado pelas autoridades, e obviamente ele não permitiria que a sua reputação ficasse manchada por uma mulher desconhecida.  
Em determinado momento, La Bandida cogitou a possibilidade de largar aquela vida e assim formar uma família, mas era difícil esquecer e deixar para trás o passado, por mais que fosse o certo a fazer. Ela não escolheu o melhor caminho a seguir e sabia que a vingança pela morte de seus entes queridos tinha um alto preço.
Qual seria o desfecho do tão aguardado reencontro entre La Bandida e Juan Belmont? Será que ela teria uma chance de rendição e encontraria a paz que tanto almejava naquele ambiente hostil e marcado pela violência e impunidade?
O livro tem pouco mais de 80 páginas e possui uma diagramação simples. Eu notei alguns erros de digitação, mas nada que pudesse comprometer a leitura. Em minha opinião, o autor poderia ter explorado mais o universo do Velho Oeste e até mesmo esclarecer o mistério que envolvia o passado de alguns personagens como o Billy, tutor de La Bandida. Mesmo assim, eu não acho que haverá continuação e pode ter sido a intenção do autor que a história fosse curta para tornar a leitura mais ágil. 
La Bandida é um livro de aventura típica das histórias sobre o Velho Oeste que me fez lembrar filmes memoráveis como Sabatta e Os jovens Pistoleiros, e devo dizer que a leitura foi muito prazerosa e divertida. Eu recomendo a leitura para todos os leitores que apreciam um bom faroeste, com uma narrativa leve e ágil que nos transporta para um cenário de coragem e a busca por justiça em uma terra sem lei.
Espero que tenham gostado da resenha e fiquem à vontade para comentar e expressar a opinião de vocês a respeito do livro!! 




Gostaria de deixar registrado o meu agradecimento ao Blog Literário Confissões Literárias por ter lido e opinado sobre meu livro. Eis o link da postagem original:

http://confissoesliterarias.blogspot.com/2011/11/resenha-la-bandida-por-paul-law.html


Obrigado, Mariana! 

16 de novembro de 2011

Palestra Literária no SENAI

 

No dia 25 de outubro aconteceu a III semana do livro e da Biblioteca aqui do SENAI. Fui um dos autores convidados para falar um pouco sobre a literatura atual e sobre o meu recente livro La Bandida. Tenho fotos para mostrar para vocês.

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 Tinha bastante gente

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O pessoal estava atento

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Houve sorteio de brindes!

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Queria agradecer ao SENAI de Mogi Guaçu pelo convite. Em especial à responsável pela Biblioteca da escola. É muito importante para nós, escritores, este contato com as pessoas.

Abraços!

11 de novembro de 2011

Promoção “Siga e Concorra”

 

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É com muito orgulho que divulgo a promoção do Clube dos Novos Autores, Instiuição de apoio ao novo escritor; que apoia este escritor que vos escreve. A promoção “siga e concorra” sorteia todo mês, três livros de escritores novos entre os seguidores do blog, não é legal?

http://clubnovosautores.blogspot.com/p/promocao-siga-e-concorra.html

No link indicado estão as informações sobre a promoção e as formas de aumentar as chances no sorteio. Serão três sorteios e cada sorteado ganha um livro. Para concorrer basta apenas seguir o Clube dos Novos Autores, fácil assim.

O mês de dezembro é super especial para La Bandida! O livro vai ser lançado no dia 10 de dezembro na livraria Nobel, vai ter conto publicado na revista internacional Varal do Brasil e será sorteado na promoção do Clube dos Novos Autores.

Que tal apoiar o Clube e concorrer aos três livros deste mês? Eu quero qualquer um deles!

Abraço.

10 de novembro de 2011

Os Herdeiros dos Titãs de Eric Musashi


de lutas e ideais

Com o subtítulo “de lutas e ideais” o primeiro livro da série “Os Herdeiros dos Titãs” do talentoso escritor Eric Musashi é um livro muito bonito fisicamente falando, foi a primeira coisa que me chamou atenção. Com tamanho maior que o tradicional, de letras em relevo e de desenho criativo, sua capa se destaca em qualquer prateleira. Exemplo suficiente de livro nacional cuja beleza do projeto gráfico supera os gringos.

A história relata as aventuras do jovem revolucionário Arion e sua trupe em busca de liberdade, afinal na cidade de Jatitã, um tirano oprime o povo. Paralelamente a isso, na capital temos o herói Téoder vivendo infeliz ao lado da Rainha-deusa Quetabel, remorsado por ter assassinado sua esposa Faná.

Agora adicione o fato de Arion ser o único filho de Téoder e este ter-lhe tirado a mãe. O que se passa na cabeça do jovem revolucionário em relação à atitude do pai? O que ele fará quando encontrá-lo? São exatamente estes pontos abordados no primeiro “Os Herdeiros dos Titãs”.

Uma narrativa detalhada marca a obra. A passagem de tempo é bem delineada e toda a jornada de cada personagem central é bem contada. A técnica de fragmentar o livro em dois núcleos distintos denota criatividade por parte do autor. Na expectativa de conferir o encontro de Arion com Téoder, o leitor se vê preso nas páginas de “Os Herdeiros de Titãs”, mesmo que muita coisa aconteça neste ínterim.

Aliás, o autor apresenta durante a expectativa do encontro entre pai e filho, um mundo fantástico com elementos próprios, nome de classes sociais, de medidas e raças. Isto, a princípio pode confundir o leitor, já que complexidade do cenário e seu contexto dificulta o entendimento imediato. Entretanto, com o decorrer da história, o leitor vai se habituando aos termos criados pelo autor e passa a entendê-lo no contexto da história, afinal não é preciso saber tudo do mundo para entender uma saga dentro dele.

Outro fator importante é a mensagem que se nota. A capital Catebete mostrada no livro é uma metáfora da nossa sociedade atual. O povo dela é reflexo do nosso, assim como as atitudes e comportamento. Olhá-lo no livro pode nos fazer pensar em muitas coisas e não me cabe dizer mais para evitar spoiler.

O único fator que não me agradou muito a falta de ação neste primeiro livro. Entendo que o conflito psicológico dos personagens e a retomada mental de atitudes sejam os principais temas a ser desenvolvido, mas a narrativa em alguns pontos me soou amena demais. Não que faltou detalhes, pelo contrário, achei em alguns pontos que a narração de cada dia de cada viagem, desnecessária. É opinião pessoal de leitor.

Aguardo ansioso o segundo livro da saga “Herdeiros dos Titãs” para conferir a ação que ele promete e finalizo recomendando o primeiro. Sei da luta diária do autor, de todo o seu esforço para chegar aos leitores e o valorizo muito por isso. Todo o empenho com as palavras, com estudo e com o projeto gráfico, faz de “Os Herdeiros dos Titãs – de lutas e ideais” um livro de energia única.

Fica a resenha e a dica.

9 de novembro de 2011

La Bandida: Hotsite e parcerias

 

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Olá, amigos leitores! Há um tempo eu tinha mencionado uma maneira legal de criar sites para divulgar obras e autores (postagem pode ser lida aqui). Hoje venho apresentar o hotsite do livro La Bandida. Eis o link:

http://www.wix.com/pauloantonino/labandida

O site é em flash, simples, mas de muito empenho e feito de coração. Na página inicial, os amigos podem conhecer mais sobre a obra, o autor e ler uma prévia on-line do livro, além de marcá-lo no skoob e entrar em contato com o escritor.

Na segunda página, é possível assistir ao book trailer do livro. Na terceira, pode-se comprar o livro clicando na imagem do logo da Mutuus Editora. Na última página, podemos conferir os blogs e sites que já mencionaram La Bandida de alguma forma. Que fique aqui registrado o meu agradecimento.

Outra coisa legal são as parcerias. Tanto com o blog literário Confissões Literárias como com o Clube dos Novos Autores. Também tem o Clube do Faroeste, site muito importante para o pessoal que curte “bang bang”.

O lançamento do livro está marcado para o dia 10 de dezembro de 2011, às 10:00h, mas já é possível adquiri-lo no site da editora e comigo, como pode ser visto na página do blog “La Bandida”. Quero muito que todos venham para o lançamento, independente de adquirirem o livro. Depois do lançamento o churrasco é por minha conta!

O convite formal se dará em postagem especial, mas já fica combinado.

Abraços!

4 de novembro de 2011

Sejamos antropófagos aqui mesmo



Já dizia o ilustre Oswald de Andrade que é preciso consumir o que há de melhor na cultura alheia, especificamente na literatura estrangeira. Que regionalismo, nacionalismo, eram ideias obsoletas, parnasianas. Ele estava correto e continua estando, hoje mais do que ontem.


O que venho dizer hoje, em nossa coluna Confissão Literária, é que podemos consumir o melhor sem precisar sair do pais. Há novos autores nacionais que merecem ser “comidos”. Vou dar alguns exemplos e sugestões:










Inverso a este raciocínio, o mercado literário atual vem sendo fomentado por “índios comuns estrangeiros”. Os guerreiros de valor estão distantes e comemos qualquer coisa que nos é imposto. Não generalizo uma coisa em detrimento de outra, longe disso. A intenção é mostrar que temos nossos próprios “guerreiros virtuosos”, nossos autores formidáveis.


Meu respeito aos índios estrangeiros de grande virtude fica registrado.


Há mais (tantos que não caberiam nessa postagem) novos autores nacionais que merecem ser comidos para que suas virtudes sejam adquiridas por nós. Sito mais alguns:












E a lista vai longe, formada por autores que já publicaram, que estão publicando, que publicarão.
Que tal sermos antropófagos dessa literatura?




Um abraço!

1 de novembro de 2011

Corações em Fase Terminal

 

Fabiane Ribeiro - Corações em Fase Terminal - capa frente

Uma chance para mudar tudo

 

Corroborando com o que está acontecendo na literatura atualmente, “Coração em Fase Terminal” da promissora escritora Fabiane Ribeiro, nos trás toda a intensidade de uma boa história. Rápida, sentimental, metafórica e surpreendente, a obra nos leva para dentro de nós mesmos.

O livro relata os acontecimentos da vida de Cátia, uma jovem universitária cuja vida desregrada e sem limites acaba levando-a ao álcool excessivo e ás drogas. Algo comum atualmente, posto que há muitos jovens em “Fase Terminal” de existência devido ao abuso com a liberdade.

Prestes a ter sua existência ceifada precocemente, depois de adormecer Cátia se vê em um lugar peculiar, a Cidade dos Corações onde tudo tem por modelo o órgão vital humano. As nuvens, as árvores são em forma de coração. Neste estranho local, ela se depara com a inusitada tarefa de cuidar literalmente do seu coração que está dentro de uma caixa dourada e todo manchado. Isso mesmo, na Cidade dos Corações, todas as pessoas possuem seus corações fora dos corpos, dentro de Caixas Sagradas e devem curá-los para poderem fazer a Travessia. O ambiente do livro está descrito, a aventura de Cátia começa agora e cabe ao leitor conferi-la.

Uma história sensível, positiva e de mensagem importante, foi o que pude observar nas páginas eletrônicas de “Corações”. Senti-me perto de obras espíritas como Violetas da Janela de Patrícia. Até mesmo do badalado “A Cabana” de Young, observei proximidade, não que o livro seja cópia dos exemplos citados, longe disso, a temática é toda autêntica, mas as mensagens são semelhantes.

Trata-se de um livro de poucas páginas, mas de objetividade surpreendente, feito na medida para os leitores novos. O português limpo da autora Fabiane Ribeiro, conciliado com a mensagem relevante que ela se propõe a passar, tornam “Corações em Fase Terminal” uma obra de beleza singular. Sou adepto totalmente dessa literatura limpa, sensível e de moral bem caracterizada. Em Corações, o leitor aprende com metáforas, ainda que nem se dê conta delas; aprende que há uma segunda chance para mudar o rumo das coisas.

Minha única ressalva ao livro é quanto a brevidade. Sempre acho positivo o autor que consegue dizer muito com pouco, mas acho extremamente difícil mestrar neste quesito. É complicado ser objetivo sem ser breve e talvez “Corações” tenha sido breve em alguns pontos. A relação de Cátia com sua família ao final do livro me pareceu pouco explorado e o leitor (pelo menos eu) esperava muito desse desfecho. Queria conhecer mais da nova Cátia, fora da Cidade dos Corações.

Isso não desaprecia a obra, tampouco a habilidade da autora, afinal ela me mostrou uma literatura rica em poucas palavras. É isso que busco no que leio, histórias intensas de português moderno, gostoso e que valorizem minha posição como leitor crítico. Imaginar, nós sabemos e a Fabiane confiou na nossa imaginação. O resultado foi mágico.

Fica a dica e a resenha!

Quer comprar e conferir pessoalmente do que estou falando? Entre em contato com a autora:

assessoriaxadrez@gmail.com

Veja o Book trailer do livro:

31 de outubro de 2011

O Correio Literário

 

O blog Confissões Literárias possui várias colunas interessantes, sempre voltadas para comentar, divulgar e opinar sobre a literatura atual. Uma coluna interessante e que dá uma força para o autor brasileiro é o Correio Literário:

http://confissoesliterarias.blogspot.com/search/label/correio%20literario

A blogueira Mariana Ribeiro mantém relação próxima com seus leitores. Isso se dá pela coluna Correio Literário, que são vídeos nos quais ela própria comenta tudo o que recebeu recentemente das editoras e autores brasileiros. O último foi especial para este que vos escreve, afinal nele a Mariana falou um pouco sobre meu livro atual La Bandida. Quer assistir?

Tem muita coisa bacana no Confissões Literárias. Indico o link para vocês terem uma ideia:

http://confissoesliterarias.blogspot.com/

Bem, é isso pessoal! Um abraço e até a próxima postagem!

Comprar La Bandida

Adicionar La Bandida no Skoob

27 de outubro de 2011

La Bandida na Loja da Mutuus Editora




Isso mesmo! É com muita alegria que venho dividir com vocês a notícia de que meu livro La Bandida já está disponível para compra no site da editora Mutuus. Aliás, o site da editora é muito bonito e intuitivo! Quer ver?


Navegue pelas abas horizontais e seja feliz! Os novos autores podem descobrir como enviar seus originais, os leitores podem acessar a Loja Virtual e os curiosos podem fuçar a vontade. A loja é bem bacana e os primeiros livros já podem ser adquiridos com frete grátis. O meu livro está lá:


O preço continua promocional, ou seja, R$25,00 com frete por conta da casa! O que você está esperando para prestigiar todos os autores nacionais da editora?

Boa leitura garantida!
Abraços. 

26 de outubro de 2011

O Clube dos Novos Autores

 

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Recebi recentemente o convite para conhecer e fazer parte do Clube dos Novos Autores, um espaço dedicado ao autor que está começando, cuja finalidade é unir forçar para um bem comum. Você tem ideia da importância dessa iniciativa?

Para nós que estamos tentando mostrar o nosso trabalho, os nossos livros, ter o apoio de outros que comungam de mesma ideologia é fundamental. Certa vez, eu tinha mencionado que os escritores atuais estão formando grupos para divulgar o trabalho deles com a finalidade de divulgar seus livros. A coisa toda é muito simples, quanto maior o grupo, maior a divulgação, já que cada integrante comenta, fala das obras que compõem o grupo. É assim no Clube dos Novos Autores:

http://clubnovosautores.blogspot.com/

São dezenas de autores juntos, falando de literatura, expondo textos e apresentando livros. Unidos pelos escritores coordenadores Adriana, Ariel, Denis, Amandio e Francilangela, o Clube tem tudo para dar certo.

Eu e meus livros estamos lá:

http://clubnovosautores.blogspot.com/p/autores-parceiros.html

Você é escritor e quer se unir ao grupo? Veja como fazer:

http://clubnovosautores.blogspot.com/p/contato_23.html

A união faz a força!

Abraços!

21 de outubro de 2011

La Bandida no Clube do Faroeste

 

 

O Clube do Faroeste é o maior portal de bang bang do Brasil. Ele divulga e comercializa filmes do gênero, entregando o material solicitado em todo o país. Quer dar uma conferida?

http://www.clubedofaroeste.blogspot.com/

O mais bacana é que o Clube apoia o livro La Bandida! Pelo próprio site você pode adquirir um exemplar do livro e também, se comprar algum filme de lá, no final do mês, ganhar um exemplar que o Clube do Faroeste vai sortear!

Chegou a hora de encomendar o Django!

Um abraço.

18 de outubro de 2011

La Bandida: Agenda

 

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Marcador promocional do lançamento do livro que você pode ganhar!

O motivo da postagem é para dizer onde eu e meu livro vamos estar nos próximos dias. Espero que vocês venham ou que eu vá para que possamos nos encontrar em breve, não é? Pois vamos aos eventos!

No dia 25 de outubro, às 19:00h está confirmada minha palestra na III Semana do Livro e da Biblioteca do SENAI de Mogi Guaçu. Falarei sobre literatura atual e sobre meu livro La Bandida. Espero que possam comparecer. A página do SENAI de Mogi Guaçu esclarece endereço da escola, e-mail e telefone, mas não há menção ao evento. Não sei se ainda vão colocar alguma coisa, mas podemos acessá-la:

http://www.sp.senai.br/mogiguacu/Webforms/Default.aspx?secao_id=2

No dia 10 de dezembro acontecerá o lançamento oficial do livro. O evento será realizado na livraria Nobel de Mogi Guaçu, às 10:00h da manhã. É um sábado, então façam uma forcinha para virem, está bem? Vai ter distribuição de marcadores, sorteio de outros livros meus entre os presentes e presença de amigos escritores.

Estarei nas páginas da Revista Literária Eletrônica “Varal do Brasil” de dezembro com o conto “O Natal de Helena”. Trata-se de um conto natalino ambientado no mundo de La Bandida, cuja publicação está agendada para 15 de dezembro. A revista ficará disponível para baixar no link a seguir:

http://www.varaldobrasil.com/158601/219201.html

Detalhes de cada evento serão postados aqui no blog, assim como as fotos. Obrigado a todos que estão me ajudando com este sonho.

Abraço.

17 de outubro de 2011

Bebê Auê, lançamento

 

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Vocês já sabem que o livro Bebê Auê do autor Mateus André será lançado pela editora Multifoco, certo? E também dos detalhes do livro infantil, já que falei dele. (postagem pode ser lida aqui). A novidade é o dia e o local para o lançamento.

O lançamento vai acontecer no dia 22 de outubro de 2011, às 16:00h, lá na Davinte café com livros, situada na Avenida 20 de Agosto, 2236, Centro - Catalão – GO. Vamos?

A presença, o apoio ao autor, podem ser confirmados no facebook pelo link que indico:

http://www.facebook.com/event.php?eid=271409799547837

Desejo ao autor muito sucesso e realizações.

Abraços!

13 de outubro de 2011

La Bandida: a chegada do livro e considerações

 

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Na segunda-feira, no início da tarde, chegaram os primeiros exemplares do meu livro La Bandida. (detalhes do livro podem ser vistos aqui) A editora Mutuus os enviou para que eu possa comercializá-los com leitores mais próximos e organizar um dia de lançamento. Por falar em lançamento, ficam todos já convidados para ele, que acontecerá no dia 10 de dezembro às 10h00min da manhã, beleza? Em breve digo detalhes do evento.

O livro é lindo, a capa ficou ótima. É em amarelo e laranja, em tons fortes e que lembram muito aqueles livros de bang bang que comprávamos nas bancas. Em suma, um trabalho gráfico profissional foi realizado no livro pelo profissional Henrique Abrantes. Eu fiquei muito feliz e satisfeito.

É um pouco estranho ver o próprio autor falando de sua obra, não é mesmo? Penso licença para poder dizer um pouco sobre o livro e se eu estiver sendo pretencioso demais, peço que me desculpem. Gostaria de esclarecer que La Bandida é um livro rápido, uma história para ser lida “em uma sentada” como diz o pessoal aqui da minha cidade. Quando você pegar o livro, vai achá-lo fino demais, por isso minha preocupação em fazer estas considerações. O livro NÃO é curto, explico.

A narrativa obedece um esquema diferente de ordenação. Os fatos começam a ser narrados pela cena crucial da trama, sendo que ela é interrompida no ponto de extrema tensão pela narração regressiva, de memória. A razão da velocidade textual se justifica no fato de leitor ter curiosidade para conhecer o desfecho da cena interrompida anteriormente além da intenção do autor em dar á obra estética de filme de faroeste ou revista em quadrinho de bang bang.

Em La Bandida, o leitor tem liberdade para interpretar os acontecimentos. Neste caso específico, ele é auxiliado pelos próprios protagonistas da trama, já que em diversos trechos é possível conferir o que eles estão pensando. É um recurso interessante que consiste em colocar entre aspas o pensamento da personagem no exato momento em que acontece a ação. O mecanismo inovador proporciona ao leitor a sensação de estar na pele da personagem; de conhecer o que ela pensa e como se comporta frente aos acontecimentos. É um recurso criado usando por base as caixas de pensamentos existentes nos quadrinhos. Para os mais literários, a coisa toda é explicada como texto narrado em terceira pessoa com fragmentos em primeira pessoa. Mas no texto, podemos notar que o recurso é importante para a trama, é dele que sentimos como se sente as personagens e podemos interpretar o que não está nas páginas do livro. É dele a responsabilidade de manter a estética diferente do texto.

Bem, é isso. Para quem quiser conhecer a obra pode adquiri-la diretamente com o autor pela página de contato do blog. Eis o link:

http://estermenina.blogspot.com/p/contato.html

O livro está em pré-lançamento e com o valor promocional de R$25,00, com frete incluso para todo o Brasil.

Um abraço!

11 de outubro de 2011

O Vale do Moji de Rosiléia Roberto


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Tenho tido a oportunidade de conhecer escritores, desenhistas, artistas de grande criatividade dispostos a fazer mais do que simplesmente ser reconhecidos. É o caso da Rosiléia Roberto, autora do livro em quadrinhos O Vale do Moji.

O livro retrata de forma moderna toda a lenda relativa às cidades de Mogi Guaçu e Moji Mirim. Algo há muito abandonado e de pouco conhecimento da população dessas cidades e do resto das pessoal, afinal trata-se de nosso folclore. Uma história bem desenhada que explica o mito da cobra gigante, de olhos de fogo, que habita as águas do rio Mojiguaçu e protege a natureza.

O destino triste da índia Kiriri, depois de perder a competição pelo amor de certo guerreiro de sua tribo, é explicado no livro. Não se conformando com sua derrota e por amar demais, ela faz um pacto com o deus Monã e acaba sendo transformada em montanha, de onde verte as águas do rio Mojiguaçu. Kiriri é a nossa Serra da Mantiqueira e se você passar por lá, dê um “oi” para ela.

Quer conhecer a obra da escritora? Veja o seu blog:

Com base nas lendas regionais, a Roseli concebeu mais dois projetos literários muito interessantes. Há o Livro “A Lenda do rio Mojiguaçu”, voltado para as crianças e também o livro “São José do Madeiro”, contos lendários para adultos. Ambos podem ser comprados diretamente pelo blog da escritora, não é bacana?

Há mais coisas! A escritora e desenhista concebeu cards, marcadores de livros e revistas para colorir com as lendas da nossa região. Um trabalho mágico!
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Olhe o trabalho artístico da Rosiléia