24 de fevereiro de 2011

Um ano de Blog do César




Postagem rápida para agradecer ao Blog do César pela indicação do selo. Aproveito para parabenizar o blogueiro pela comemoração de aniversário de seu blog. Para quem não conhece, o Blog do César é um espaço cultural variado, que trás novidades literárias e cinematográficas. Também algo do mundo "teen". Passa lá:


Bem vamos as regras do selo que é indicar 5 blogs para recebê-lo:

Uma frase: 
"Junto somos todos e tudo podemos."

É isso! Obrigado, Cèsar!

23 de fevereiro de 2011

Entre Quatro Vaginas de Leandro de Paula

Imagine você acordando em um local estranho, nu e envolto por quatro mulheres bonitas. É exatamente esta a proposta inicial do jovem autor Leandro de Paula em seu livro “Entre Quatro Vaginas”. Como seria, já que todos estão nus?

Leandro é um autor irreverente, crítico e inusitado em suas palavras. Neste novo livro podemos conhecer seu modo de prender o leitor; podemos embarcar nas situações rápidas do livro. Acho que isso se da por tratar-se de um livro repleto de diálogos. Isso torna a leitura fluente. Os diálogos não são padrões; funcionam mais como se fossem “falas de uma peça de teatro”. Entendi que o livro lembra bem uma peça teatral.

A grande “sacada” do autor é o mistério que envolve a estadia do personagem principal em um cubículo sem janelas na companhia de quatro mulheres nuas. Confesso que ao me deparar com a verdade fiquei satisfeito; a mensagem é interessante. Quer conhecê-la?

Compre o livro aqui. O autor mesmo se manifesta no sentido de querer ser lido; de que não vai ganhar quase nada com o livro impresso, mas que queria dar esta opção aos seus leitores mesmo que pelo Clube dos Autores.

Mas não fique triste se não puder comprá-lo, pois “Entre Quatro Vaginas” é o e-book do mês aqui no blog e pode ser lido na íntegra aqui.

Fica a dica e o meu estimo ao autor.
Abraços.

21 de fevereiro de 2011

Trovadorismo de Martin Codax


A língua portuguesa teve sua origem do galego-português, uma língua falada em Portugal logo depois que o país recuperou sua soberania dos Árabes. Isso aconteceu no século XII, só para mencionar números. Outro fato importante é que Portugal mantinha laços estreitos com a Galiza, daí a origem da língua galego-português.

História à parte foi neste contexto que surgiu o primeiro movimento literário de que sem tem notícia em português: O Trovadorismo. Explicando sucintamente, o movimento consiste em poesia musicada. Quer Saber mais?

Eu não estou aqui para falar de como isso aconteceu e dos poetas da época. Não especialmente. Minha intenção é compartilhar as trovas em versão originais do poeta Martin Codax:

Pouco se sabe sobre o poeta, mas para a nossa sorte, ele deixou partituras de suas trovas, o que tornou possível a musicalidade tal qual se deu no pretérito. Um mergulho de cultura presenteado pelo grupo musical Antigua Martin Codax de Portugal!

É só clicar no link e esperar que as trovas vão começar. Repare bem, na linguagem e na musicalidade!
Um abraço.   

18 de fevereiro de 2011

Etcetera Blog, mais livros e mais autores


Não faz muito tempo que eu tinha comentado com vocês sobre o Etcetera Blog, espaço dedicado para o novo autor divulgar sua obra. O que eu tinha dito pode ser lido aqui.

Esta nova postagem tem o objetivo de informar que o blog literário em questão está fazendo muito sucesso. Muitos autores iniciantes estão disponibilizando seus livros e biografias para quem quiser ver. É um mecanismo fácil e eficiente de encontrar a Nova Literatura:

São muitos os livros. O interessante é que clicando no link “sabia mais sobre este livro”, você é remetido para a página de leitura eletrônica do livro ou para o local em que se pode comprá-lo.

Já havia dito que o responsável pelo blog, o escritor Paulo Cavalcante, tem boas intenções e isso se confirma ao percebermos que o portal do blog também passou a ser educativo. Além de ler livros, de poder comprá-los, você pode assistir aulas pelo domínio do Etcetera. Eis o link das aulas:

Bem, como eu também não poderia ficar de fora desta novidade. Acabei de colocar meu livro La Bandida lá. Quer ver?

Acho legal a ideia e a divulgação.
Abraço.

17 de fevereiro de 2011

Publicando: Editora Arielli



Olá, amigos leitores e autores! Trazendo mais uma postagem sobre a série “Publicando” aqui do blog, vamos falar um pouco sobre a Editora Arielli e seu modo de publicar novos autores. Eu já havia comentado algo sobre ela aqui.

O autor iniciante precisa ter em mente que a Editora Arielli é voltada para novos autores que atuam em gêneros contemporâneos. O que digo é que eles focalizam os gêneros que fazem sucesso hoje em dia, como por exemplo o fantástico e o chick lit. Contudo, acredito que se o texto for bom, independente do gênero, poderá sim ser publicado.

O autor envia o seu texto seguindo as orientações que constam no link:

Depois aguarda a avaliação que demora no máximo 40 dias. Achei o tempo de resposta excelente, uma vez que demonstra respeito ao jovem autor. É curta a nossa espera. Fica o exemplo para as outras editoras.

O autor não vai pagar nada para produzir seu livro, caso ele venha a ser aceito pela editora e ainda vai receber 10% por cada exemplar vendido, o que acho muito justo. A editora possuem mecanismos de divulgação interessantes pela internet e também distribui os livros por livrarias das cidades de São Paulo, Santos e Porto Alegre. Em breve terão uma loja virtual e o comércio se estenderá para todo o país.

Então, amigo escritor amador o que está esperando para mandar seu original para a editora? 

Recomendo também os livros que estão sendo vendidos pelo blog da editora por tratar-se de literatura nova; novos autores. Acho que nosso apoio é importante:

A dica é quente.
Abraço e sucesso.  

15 de fevereiro de 2011

Blocos de Montar de Mateus André


O jovem escritor mencionado no título desta postagem, no ano de 2009, foi vencedor de um concurso literário de sua cidade. Como prêmio recebeu a publicação doe seu livro que concorreu no concurso. Eis aí como surgiu o livro Blocos de Montar, um livro que já é concebido por vitória.

Em Blocos de Montar, podemos observar toda a sensibilidade de um jovem frente ao cotidiano; como um olhar mais atento pode revelar a beleza de viver. Tal beleza, como Mateus nos revela, reside nas atitudes simples; nos sentimentos do dia-a-dia. Um pai, uma namorada, um filho, são os personagens de André. Seu cenário: a cidade, a casa, o coração.

Tive a honra de ganhar um livro do nobre autor e o li em poucas horas. São contos independentes que relatam o que já disse. São histórias que podem abrir nossos olhos. Você pode ler ou adquirir o livro digital pelo link que passo a dispor:

Para aqueles que gostariam de ter em mãos o livro, ele está disponível para comércio no site da Livraria Cultura:

Quer bater um papo com o autor sobre o livro ou como foi sua experiência ao lançá-lo por um concurso literário, visite seu blog:

Fica a resenha e a dica.
Sucesso ao autor.

11 de fevereiro de 2011

O autor novo e o sucesso




Continuando assuntos lançados na postagem dessa semana sobre séries, que tal falarmos um pouco sobre autores novatos?

O autor iniciante de hoje não é tão iniciante assim. Ele já espalhou seus textos e histórias pela internet e tem um público, o que o ajuda muito frente aos que começaram antes. Ele já começa com certa maturidade, é um fato, mas tudo isso não lhe basta.

Escutamos e lemos sempre que um certo autor é consagrado pela crítica ou por outros autores, mas não analisam como isso se dá. Vou explicar o que penso: os autores comentados são aqueles que são integrados ao sistema de comentários. O que isso quer dizer? Quer dizer que um autor falado é aquele que tem laços com quem fala.

Isso sempre aconteceu, repare bem. Um escritor brota de um movimento literário, de um gênero da moda, de um evento e carrega com ele outros que fazem parte da mesma ideologia ou contexto. Um comenta do outro e ambos fomentam o mercado literário, explicando de maneira concisa. É o próprio grupo do autor que vai dar-lhe a divulgação necessária para a sua ascensão; são seus amigos escritores, críticos ainda que casuais, blogueiros, amigos pessoais e leitores que vão comentá-lo. Eis aí a importância de tê-los bem.

Deduzo, pois, amigo jovem escritor, que tudo acontece de maneira sistemática. Nós mesmos temos tudo que precisamos, posto que somos quem escreve e comenta o que é escrito. No fim, trocamos experiências literárias e alavancamos nossa nova literatura, comece a ver com estes olhos. Acho que o sucesso é subjetivo e coletivo.

Abraços.

10 de fevereiro de 2011

Desafio Leitura Nacional



Nestes dias recebi a agradável indicação para participar do desafio Literatura Nacional do blog Expresso dos Escritores Amadores. A ideia é propagar a literatura nacional e juntar blogs literários. Agradeço a indicação e vou responder às perguntas do desafio:

1- Quantos livros nacionais há na sua estante?
A maioria deles. Se não me engano 45.

2- Quando e qual foi o último livro nacional que você comprou?
Dom Casmurro e os Discos Voadores. Minha resenha pode ser lida aqui. 

3- O que achou dele?
É um bom livro, mas não é novo. A história é praticamente a mesma do clássico de Machado de Assis. 

4- Dentre os livros que você já leu, qual mais te desagradou e qual mais te surpreendeu?     
Nenhum me desagrada totalmente. sempre vejo pontos positivos no que leio. O que mais me supreendeu foi Dom Casmurro de Machado de Assis mesmo. Eu ainda não entendo Capitu... Mas tem uns autores novos que estão me agradando muito: Redenção da escritora Livia Lorena, Love Game do escritor Wellington Cadinelli, Gaian O Reinício do escritor Cláudio Manoel e A Herdeira de Mariana Ribeiro. 

5 - O que acha que falta aos autores nacionais para que a barreira do preconceito dos leitores seja vencida?
Nada. Acho que só falta parar de pensar que existe preconceito e ir a luta. Se pensamos no preconceito já o estabelecemos. Acho que com o tempo as coisas vão mudando e o autor novo ganhando seu espaço.

6- Cite três livros nacionais que você espera ler em breve:
Ah, são muitos. Todos dos novos autores que estão elencados lá no EEA. 

7- Indique 5 Blogs para responder à esse desafio:


8 de fevereiro de 2011

Trilogias, sagas, mega sagas e séries, dá pé escrevê-las?



Como o título da postagem sugere hoje vamos falar um pouco dos escritores iniciantes que começam escrevendo sagas, trilogias e coisa do tipo. Lembrando, primeiramente, que esta será minha opinião sobre o assunto e qualquer outra, mesmo que contrária será bem-vinda. Então, caríssimos, vale a pena iniciar uma carreira literária por intermédio de histórias que possuem continuação?

Acho que sim e que não. Explico melhor: é importante que o jovem escritor tenha em mente que seu trabalho inicial precisa ser excelente; que seu livro deve ter um final que por si só justifique aquele livro. É preciso concluir o primeiro livro de maneira eficiente. Mas por quê? Porque, caso contrário você estará minando suas chances no mundo literário. Um livro que tenha um fim aceitável agrada o leitor e não prejudica a curiosidade para um segundo, ao passo que um livro que puxa outro irrita o leitor. Repare bem que mesmo os títulos conhecidos mundialmente fecham a história (de algum modo) em um único livro, como é o caso de Harry Potter. Cada livro conclui sua história.

Fique atento. Outro ponto importante e isso eu mesmo deduzi, é que você pode aumentar suas chances se não usar um nome para designar toda a série de livros, como por exemplo, acontece em Harry Potter. Lá temos Harry Potter e a Pedra Filosofal, Harry Potter e a Câmara Secreta e por aí vai. Acho que você não precisa mostrar aos leitores que o livro é relativo ao Harry Potter, uma vez que ao lê-lo os leitores saberão. Confie na inteligência e curiosidade dos seus leitores. Estas duas ferramentas vão agir e unir suas histórias para ele.

Já reparou que quando ficamos curiosos com algum livro que lemos procuramos mais obras daquele autor? Já pensou se quando isso acontecesse, um novo livro explicasse algo que ficou “no ar” daquele primeiro livro sem fazer menção direta a ele? Seria genial! Curiosidade é essencial, amigos.

Este é o meu ponto de vista, mas não posso e não devo descartar dados que mostram o fato de editoras estarem começando a acreditar em autores que escrevem séries da maneira tradicional. Ainda é prematuro o movimento, mas já tem gente fazendo. Nessa hora, lembro-me da Editora Arielli que prefere autores novos e séries para publicar. Uma vitória para a gente.

Não vejo outra, além da mencionada, que prefira séries. A maioria das editoras querem livros fechados pois acham que o investimento em um único livro é mais rentável do que em vários. Se um fizer sucesso depois pensam em outros. Agora, amigo, se você for gringo, a coisa muda de figura, certo?

Sucesso!

Abraços.  

7 de fevereiro de 2011

Book Blogger Hop



É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer (não sei quem é, mas fiquei curioso) criou no Crazy For Books, o site Murphy´s Library montou uma versão brasileira na qual eu vou participar e espero que você, jovem autor e que já tem seu blog leterário participe também. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil e fazer divulgação.

Esse é meu primeiro Book Blogger Hop e espero que me perdoem por eventuais equívocos. O site oficial delas já está no décimo quinto. Veja lá e saiba como participar.

A pergunta dessa semana é “Que livro você está tentando fazer mais pessoas lerem?
Bem, procuro fazer as pessoas conhecerem e-livros de autores novos e livros comuns de iniciantes. Na minha página de E-book do mês estão os livros eletrônicos que recomendo para leitura. São jovens autores cheios de criatividade e com projetos execelentes. Adoro leitura nova. 

Bem, é isso! 
Abraço a todos.

3 de fevereiro de 2011

Crônicas de Ester: Diálogos de Áurea

Diálogos de Áurea
 
         — Mata-me de um modo que eu possa continuar morta; poupe-me de viver sem viver.  — disse Áurea para o mágico Frys.
         — E posso? Posso dar-lhe o que pede, mulher?  — respondeu Frys.
         — Quem poderá?
         — Andamos tanto para desistir agora? Cá estamos no Cemitério de Lady Morte.
         — É que agora que me veio devaneios. Morta ou viva, não compreendo o que fazer. Ao fim da minha busca, deparo-me com a questão: agora que veio o final, o que virá depois?
         — Eis que logo saberemos, pois a Morte já nos viu.
         — Saudações Áurea e Frys. —Disse-lhes Lady Morte vestida de mágico.
         — Não sei mais se quero voltar a viver, Morte.
         — Pois não lhe cabe decidir.
         — Cabe a ti?
         — De certo modo. Como havia lhe dito não sou eu quem devolvo a vida, mas decido quando ela acaba.
         — Quero que acabe. Não desejo mais reviver. Tudo que andei e sofri e nem mesmo falar-lhe consegui. Agora cá estou no mesmo local que meu corpo descansa.
         — Se é esse o seu desejo, dê-me a mão.
         — Não Áurea!
         — E quem és tu que surges brilhante?
         — Quem busca.
         — Por que só agora?
         — Agora sou necessária. Quer viver?
         — Diga não! — Franziu o cenho, Lady Morte.
         — Pense bem. — ponderou Frys.

1 de fevereiro de 2011

Ágape de Padre Marcelo Rossi




Ágape é amor incondicional

O primeiro livro do sacerdote cristão, músico e ator Marcelo Rossi lançado em 2010 pela Editora Globo,  Ágape, nos apresenta fragmentos do Evangelho de São João. O autor selecionou trechos que julgou importante e trouxe-os para uma linguagem de fácil compreensão. Com o prefácio do escritor Gabriel Chalita, o livro já começa explicando o significado do título. Ágape é amor incondicional; sem esperar nada em troca; fazer por vontade mesmo. Fazer o bem sem ver a quem, como diz o ditado.

Mais do que trazer o evangelho para os leitores, o autor tentou interpretá-los à luz do catolicismo contemporâneo. Com suas palavras o padre ensina que é preciso valorizar o próximo; amá-lo verdadeiramente a ponto de não fazer-lhe qualquer mal. Uma mensagem válida para os dias atuais em que nossos umbigos estão tão importantes. Um livro pequeno, feito para ser lido com facilidade. A mensagem, por ser positiva, deve ser levada em consideração. Admiro muito este trabalho dos escritores em passar algo de bom aos leitores e estimo o padre por fazê-lo.

Minha crítica ao livro se dá do ponto de vista da “profundidade”. Os textos do autor que explicam o evangelho de João até abordam a essência daqueles ensinamentos, mas não exploram as questões de uma maneira ampla e o leitor, ao menos aconteceu comigo, sente-se perdido em palavras bonitas. Não que seja possível ter uma interpretação amena das palavras de João, mas os temas levantados pelo Padre mereciam uma abordagem profunda. Foi o que senti ao ler Ágape: um livro com uma mensagem importante, mas que careceu de amadurecimento.  

Mas repito: a mensagem é de extrema importância para o livro. Ágape tem essa “energia” boa para os leitores. Tem palavras de encorajamento, apesar de ser um livro religioso. O ponto positivo da obra está no fato de que ao final de cada capítulo o autor nos brinda com uma oração. Aos religiosos podem rezá-las e os nem tanto assim podem entender o final de cada capítulo como uma poesia. Foi uma leitura agradável, apesar de tudo.

Ágape está disponível em quase todas as livrarias do Brasil e pode ser adquirido sem muito esforço. Fica a resenha e a dica!

Abraços.