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Abraço!
Um amor impossível
Em “O Feitiço de Áquila” nos deparamos com muitos elementos que agradam os leitores atuais. Apesar de ser um livro publicado há muitos anos, sua temática continua em evidência. Muitos conhecem o filme de grande sucesso baseado no romance, lançado em 1985.
A obra narra a sina triste do cavaleiro Etienne Navarre e de sua amada Lady Isabeau, condenados a viverem separados. O cavaleiro analisa os muros de Áquila, cidade que já foi seu lar, para adentrar e vingar-se de quem o separou da amada, mas não vê um modo de atingir seu objetivo. É o jovem ladrão “Rato” que consegue transpor a segurança da cidade e fugir dos domínios de Áquila, despertando no cavaleiro a ânsia de invadir a cidade por onde o gatuno saiu. Assim começa a aventura de Rato e Navarre, uma parceria duvidosa com objetivos distintos na qual o ladrão deseja a proteção do cavaleiro e o cavaleiro a rota de fuga do ladrão.
Passam por muita coisa juntos e separados até que a parceria começa a se solidificar, afinal Philippe (Rato) não é uma má pessoa. O gatuno começa a perceber algo estranho, já que em todas as noites seu parceiro desaparece e ele se encontra com uma bela dama. O destino se encarrega de mostrar ao ladrão o que realmente está acontecendo quando o falcão de Navarre é atingido por uma flecha do exército do Bispo de Áquila. Ao notar a preocupação do cavaleiro com o animal e ao presenciá-lo sendo tratado, tudo se esclarece para Rato. Apesar de mágico, era assustador e ele passa a entender o motivo do cavaleiro desejar vingança.
Joan D. Vinge, escreve com simplicidade e respeita o decurso de tempo com maestria. Os detalhes são na medida certa e o suspense sobre o Feitiço de Áquila é mantido nas páginas da obra com perfeição. O que pode quebrar a harmonia do livro é a existência do filme, já que todos que o viram saberão a “grande sacada” da obra, sua alma, qual seja: o motivo de Navarre a Isabeau estarem separados. No filme, o suspense relativo ao feitiço é quase inexistente.
Os personagens são fortes e até mesmo os secundários, como é o caso dos soldados do Bispo, possuem personalidade. Navarre é o personagem que amadurece ao longo das páginas e consolida uma amizade com Philippe, o nosso ladrão que, aliás, tanto mente que nem mesmo sabe o que é verdade em sua vida. (nem nós leitores). Isso o torna de certo ponto de vista, enigmático. Isabeau, por sua vez, é a personagem doce, a princesa otimista que acredita (ainda) nas pessoas. É fato que ela se deixa abater pela sina que vive, mas Rato a ajuda a se sentir melhor. Na verdade, o ladrão é quem salva o casal de desistir do amor impossível que vivem.
Em resumo, “O Feitiço de Áquila” de Joan D. Vinge trata-se de uma obra fantástica, simples direta, de temática atual que encanta pelo romance que narra e pelo suspense que tem.
Fiquem com o trailer do filme:
Fica a resenha o vídeo e a dica.
Abraço!
A literatura recente está cheia de autores novos que zanzam pela rede divulgando ou não suas obras. Através de solitária e massiva divulgação virtual, ora através de grupos literários buscam o lugar ao sol. Aqueles que criticam a divulgação massiva chamam os grupos de “panelinha literária” e conseguem audiência falando deles. A questão é: o autor, o que ele pensa a respeito disso? Ele pensa?
Tem autores rebeldes que se negam a divulgar suas obras ou a de um colega. Acham que possuem potencial literário para fazer sucesso apenas apresentando sua obra ao público ou que o mercado é injusto demais e eles não vão se submeter às condições que lhes são impostas. Possuem condições para mudar essa realidade. Realmente possuem, mas perdem tempo “espetando” os autores metralhadoras.
Há aqueles que divulgam em excesso. Os autores metralhadoras atiram para todos os lados e tentam de todas as formas se fazer conhecidos no meio virtual. Estão em todos os blogs, redes sociais, fotos e eventos. Acreditam que podem fazer sucesso se mostrarem os trabalhos em excesso. Eles estão certos, mas não é só isso que vai garantir o que almejam.
O terceiro grupo é pior deles, o que não se importa com nada. Seja por não levar a sério o ofício, seja por desleixe. Para estes não há solução.