22 de novembro de 2011

Resenha de "Xeque-Mate" feita por Alastair Dias







Título: Xeque-Mate
Autor: Paul Law
Gênero: Literatura Fantástica/ Aventura/ Suspense
Número de páginas: 138





Devido a agenda cheia, Alec Silva me pediu para resenhar este pequeno e curioso livro de Paul Law, um grande amigo nosso. Aceitei a tarefa por ter apreciado a leitura, sobretudo na metade em diante.
Ao ver a capa do livro, eu me perguntei "Que borra é Xeque-Matel?". Li a sinopse e fiquei intrigado. Abri a obra e li agradecimentos e apresentação, cada vez mais intrigado. Fui lendo um, dois, três, quatro capítulos... já eram seis quando tive de parar; quando dei por mim, estava envolvido no enigma do Xadrez de Pai. Mais flashbacks e personagens surgindo, o que me fez ficar mais confuso do que já sou. Senti falta de mais descrições, porém é o estilo do autor e acabei ignorando.
Assim como Alec, sou mais inclinado ao fantástico e começava a recear que Paul fosse me decepcionar, contudo logo o toque de realismo mágico surge com o Rei e a trama ganha a cara que mantém até o final, tornando-se eletrizante e fulminante. Aí, meu chapa, ler a história foi um pulo felino. E veio o vazio e o desejo de ler a sequência — acredito piamente de que haverá.
Fazer o bem não é algo objetivo, como muitos tolos pensam por aí, e Xeque-Mate nos mostra exatamente isso. Às vezes a prática da chamada "bondade", os atos que nela se encaixam, representa fazer o que se chama de "mal necessário". As Peças do fascinante Xadrez servem para fazer o que é preciso, limpar o Tabuleiro de qualquer vestígio que atrapalhe o Jogo. E não demora muito para que as Peças desnecessárias também sejam descartadas em sacrifício. Isso se chama "vida", uma obra de milhares de capítulos e sem protagonistas ou antagonistas fixos, pois somos todos coadjuvantes.
No demais, as frases do autor transmitem ideias e pensamentos filosóficos que não apenas resumem os capítulso que abrem, como também nos fazem — ou pelo menos fez a mim, um cara meio inclinado a reflexões psicopáticas — pensar um pouco. Sou incapaz de selecionar alguma que tenha sido a melhor, mas cada uma dá um toque filosófico a uma obra com claras referências dos quadrinhos, do cinema, da televisão e da literatura.
Paul Law, assim como o Pai, pode não conseguir mudar o mundo com boas ações tão grandiosas e mirabolantes, mas está tentando com gestos pequeninos e aparentemenet insignificantes. E tentar, num mundo de inércia e materialismo, é um grande começo para se alcançar um sonho, mesmo que seja o de um menino-grande e que apenas quer contar uma história a alguém.

NOTA: 9,2

Quero agradecer imensamente ao amigo e escritor Alec Silva cujo contato possibilitou a resenha apresentada. Se não fosse Alec, Alastair não poderia opinar sobre minha obra. A postagem original pode ser lida no link: 


http://alastairdias.blogspot.com/2011/11/resenha-xeque-mate-de-paul-law.html


Abraços!

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