Com Pano e humor das flores de hibisco, Amon, como Artesão escolheu ser chamado depois de se separar da sua madeira, fez sua obra-prima a Décima Terceira Hora e a preencheu com destinos.
No tempo em que não passa ponteiros sobre números do relógio há uma balança construída sobre o galho rijo do flamboyant. Ela tem corda forte e madeira lisa para que seu filho com Nara brincasse. O ar que se respira lá é de pura risada.
Nos segundos sem barulho dessa Hora tem um homem plantando em seu pedacinho de terra. Tem esposa e cinco filhos e mesmo ignorante às grandes questões que permeiam aquele instante, é feliz. Sandro é sua graça.
Onde hora ou minuto nunca passa é que Anna casa-se com Carlos numa exagerada cerimônia no barracão da Boa Manhã sob aplausos do seu Honório e Conceição, além de funcionários e amigos. É a mãe de Carlos que leva uma imagem de Nossa Senhora Aparecida até Padre para o fim da cerimônia. Os noivos dão um beijo que tem gosto de vinho e forma de sorriso.
— Não disse que nos veríamos de novo? — são as palavras da noiva após separar seus lábios dos do esposo.