16 de setembro de 2011

Um pouco do Velho Oeste


O gênero cultural “Faroeste”, começou a fazer sucesso em 1902 com o escritor Owen Wister dos Estados Unidos, com o livro The Virginian. Mas a verdade é que já se escreviam histórias assim, desde 1876. O escritor alemão Karl May escrevia histórias de Faroeste e entre elas, está a saga de Old Shatterhand, um homem branco que lutava contra os índios americanos. Então, o gênero foi introduzido por uma alemão, não é curioso?

Meu amigo Gilberto, especialista em Faroeste e responsável pelo Clube do Faroeste  ao analisar esta postagem pôde identificar alguns erros. Vamos corrigi-los. O primeiro Faroeste foi, na verdade,  O GRANDE ROUBO DO TREM de 1903. Em 1910 o diretor de cinema D.W. Griffith viajou para a Califórnia à procura de um bom lugar para produzir seu próximo filme, um western melodramático chamado In Old California. Acabou descobrindo uma pequena vila, conhecida como Hollywood, que parecia perfeita para seus propósitos. Na época, ele nem imaginava que estava sendo o primeiro diretor a rodar um filme na futura meca do cinema.

Lembra do filme Django? Do sujeito que arrastava um caixão cheio de armas por onde andava? O ator que o interpretava é TERENCE HILL. Veja o Django em ação:

O basileiro! Antonio de Teffè, também conhecido como Barão de Teffè, participou de mais de 20 clássicos do gênero. Sempre utilizando o pseudônimo de Anthony Steffen, ficou conhecido como sinônimo de encrenca na tela – quando ele aparecia, os espectadores sabiam que a pancadaria ia começar.

Na verdade, O velho Oeste era bem mais tranquilo do que é retratado em livros e filmes. Entre 1800 e 1900, a região conhecida como Grandes Planícies da América era formada por cidades pequenas e pacíficas. Os centros comerciais serviam apenas para abastecer rancheiros e agricultores e raramente escapavam da monotonia. O único agito acontecia mesmo dentro dos saloons, os bares da época. Os raros duelos quase sempre eram estimulados por bebedeiras e tinham três motivações principais: dívidas, jogos e mulheres.

Billy, The Kid, o pistoleiro mais famoso de todos os tempos existiu realmente. Em vida, Billy, The Kid foi um ladrão de gado desconhecido. Assassinado aos 21 anos, ficou famoso após a morte, graças ao livro escrito pelo homem que o matou, o xerife Pat Garret. Com o passar dos anos, Kid ganhou a fama de ter sido um dos assassinos mais cruéis de seu tempo e se tornou uma das maiores lendas do Velho Oeste. Muitos westerns contam suas aventuras, como o clássicoPat Garret e Billy, The Kid, filmado por Sam Peckinpah, em 1973.

Não é bacana conhecer um pouco de “bang-bang”? A maioria das pessoas já viu um filme, leu um hq ou livro do gênero. Eu particularmente gosto muito, como fica evidente com esta postagem e a publicação do meu livro La Bandida.

Retirei as informações da postagem no site Tríada.

Abraços!

2 comentários:

  1. Olá, Paul!!
    Também adoro tudo relacionado ao Velho Oeste americano! Assisti um filme que narrou a trajetória de Billy the kid, além é claro dos filmes sobre Sabatta, os meus preferido do gênero rs.
    Estou louca para ter La Bandida em mãos! :)
    Abraços!

    ResponderExcluir
  2. Obrigado, Mariana! Eu assisti a alguns filmes do gênero e sempre gostei muito. Gostava também daqueles livros de bolso que narravam aventuras de faroeste, não sei se você conhece. Obrigado pelo comentário.

    Abraços.

    ResponderExcluir

Bem-vindo. Seu comentário é muito importante!