20 de abril de 2010

O Livro da Vida - Sobre a Primavera

Quando da feitura do meu livro que dá nome a este blog, conheci promissores escritores. Mantenho laços estreitos com eles até o dia de hoje e honro-me disto. Vamos, hoje, falar de um deles.

Minha dica de literatura referente ao dia de hoje é O Livro da Vida - Sobre a Primavera, do jovem e promissor escritor Douglas Turolli. A intenção é observar bons e maus livros. Indicar os bons em um segundo momento. Tudo isso, do meu ponto de vista, claro. Pois bem, vamos ao livro.

Acho que todo mundo já teve um caderno em que colocava todos os seus pensamentos; suas angustias e suas emoções. Algum local onde pudesse ser registrado o que se passava e como se passava. As desilusões amorosas, os incontentamentos com as pessoas e demais dilemas que nos afligem durante nosso processo de evolução humana. O Livro que indico agora é exatamente a concretização desse caderno que mencionei. Lê-lo é ser forçado ao passado e as lembranças que o autor quis preservar; é entendê-lo como alguém que está crescendo. Mais ainda: é ver que somos, igualmente seres em constante mudança e que nunca chegaremos a ser algo acabado. O que vale são os processos de mudança e não aonde se quer chegar com eles.

Foi isso que deduzi das palavras que li. Particularmente, não vejo com bons olhos as poesias nos dias de hoje, dada a sua total ignorância por parte dos novos leitores. Acho que elas são muito íntimas para serem compartilhadas e por isso também não são tão interessantes para os leitores. O mercado literário não aceita poesias, isso é um fato há alguns anos. Eis aí, uma critica à sociedade acéfala dos dias de hoje que deveria compreender que entender o outro é essencial para um bom convívio. Todos deveriam ter um livro de poesias e contos publicado.

2 comentários:

  1. Concordo plenamente com a questão aqui levantada!

    Primeiramente fiquei muito contente em abrir este blog e ler uma resenha sobre um dos meus livros! E você captou muito bem a idéia que pretendi passar, vejo que fui feliz nesse ponto, pois os textos falam de recomeço, da busca dele, da importância do processo para nossas vidas quando se sofre por algo, mais do que a superação em si.

    Muito obrigado man!

    Quanto à questão/crítica levantada, como eu disse, concordo que há um preconceito dos leitores e editoras quanto as poesias, e que isso é realmente lamentável, pois como dito no texto, entender o proximo é essêncial para um bom convivío, e digo mais, para suas próprias existencias, pois dependemos um dos outros para viver, e nos entender realmente ajuda a entender a si mesmo.

    õ/

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  2. Me deu vontade de ler este livro! Farei isso em breve!

    Quanto ao seu último parágarafo, Paul, não tenho muita certeza se entendi bem a sua crítica. Você acha que as poesias são íntimas demais, mas deveriam ser publicadas? Por que isso se não as vê com bons olhos? Ou você acha que as pessoas deveriam escrever poesias menos íntimas?

    De minha parte, também não gosto muito das poesias que vejo por aí. A grande maioria delas se resume a "eu te amo mas você me deu um chute, estou triste". Acho que falta um pouco de criatividade! Falar de outros temas ou mesmo abordar o amor de outra forma!

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