16 de abril de 2010

Você é simplesmente você.





Tinha preparado um texto para divulgar o livro de um amigo escritor, que obteve relativo sucesso com seu sonho. Contudo, ao chegar aqui e ao pensar melhor mudei de ideia. Quis então falar um pouco de você.


Bem, eu gostaria de lembrá-lo que és diferente dos que estão à sua volta e estes, por sua vez, também são, cada um, diferentes de você. Essa ideologia barata de que todos são iguais é uma banalidade feita por alguém que tinha a intenção de padronizar as coisas. Contudo, você não é padronizável, tampouco possuem um rótulo. Você, simplesmente é você.


Advogado, escritor, estudante, vagabundo, não importa a profissão. Você não é e nunca será um apanhado geral do que sua ordem representa. As crianças sabem disso, pois elas nunca perguntam o que você é. Elas perguntam o que você faz. Elas não perguntam o que você tem, mas sim quantos mais você conhece.


Então acho que são sábias.


Você é todo único e teimam em dizer que não. Te chamam de povo, de população, de eleitores, de comerciantes, como se tudo pudesse ser a mesma coisa. Mas não é. Você é simplesmente você.


Um comentário:

  1. Adorei essa reflexão, Paul!

    Você tem razão, as crianças são realmente sábias. É uma pena perdemos boa parte dessa sabedoria inocente conforme vamos crescendo. Aqueles que ainda conseguem olhar para o mundo com os olhos de uma criança são pessoas mais conscientes.

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