11 de setembro de 2014

No alto daquele edifício


No alto daquele edifício, num canto esquecida, também não se fazia notar, havia uma menina. Os médicos se espantaram com a melhora que tivera, mas ainda não era suficiente para devolver-lhe a consciência; não era suficiente para trazê-la de volta e, talvez porque não quisesse ou porque melhor fosse continuar ali a sonhar, ela não acordava. Melhor dizendo, ela sonhava e seus sonhos eram mágicos. Sentia que novas emoções afloraram em seu ser adormecido. Adormecido para nossos olhos que enxergam apenas o superficial, mas vivo para o que criara. A menina a quem me refiro, sofreu um terrível acidente automobilístico  e desde então vive em coma. Como não sou médico, tampouco entendo dos ciclos e estágios comatosos, não sei explicar com clareza esses detalhes, talvez um dia, quando eu tiver um amigo médico peço para que ele nos esclareça, mas por hora fiquemos com os fatos superficialmente, mesmo porque importância maior para isso não se faz necessária.

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