5 de fevereiro de 2015

A primeira resenha de Estela

 

Como anunciado anteriormente, o blog Cemitério dos Posts Esquecidos fez comentários sobre Estela. Não foi só o respeitável blog que teceu opiniões sobre a obra que pretendo lançar em breve e antecipo os meus agradecimentos a todos os parceiros que se comprometeram a ler o livro. Aos poucos vou transcrever aqui o que os leitores betas estão achando de Estela. Hoje transcreverei a resenha do Cemitério dos Posts Esquecidos, feita pelo amigo Allison Feitosa. A postagem original do blog pode ser lida aqui. Peço licença ao autor para reproduzi-la a seguir:

Estela fecha a trilogia independente fantástica do autor nacional Paul Law que brilhantemente cria uma mitologia própria incorporando características de outras mitologias em um mundo paralelo ao nosso.

Estela é uma senhora com a idade já avançada que acorda em um hospital sem saber a razão de estar ali e encontra uma boneca falante em cima de sua maca dizendo que está ali para protege-la. Como se não fosse demais, seu médico é na verdade o Tempo que lhe dá um ''tempo extra'' de vida para que ela possa resolver algumas questões... em outro mundo!

''Surpreendeu-se com o fato de ver e ouvir daquela maneira. Só se dava conta de como era ser jovem, agora que recuperara de fato a juventude. As pernas ganharam rigidez, a pele esticou-se e os cabelos adquiriram cor. Estava tão empolgada com a possibilidade de ser moça novamente que não prestou atenção nos dizeres de Tempo.
- É o seu tempo extra.'' Pág. 19

Ester é uma jovem que sofre um acidente de carro e perde a memória de longo prazo, os médicos já tentaram de tudo, mas ainda procuram uma cura. Até o momento em que a garota que não conseguia lembrar de nada por muito tempo lembrar das notas do violino e começar a escrever uma história que jura ser uma experiência já vivida. A história de Estela.

O que acho incrível e muitas vezes perturbador é o modo como Paul brinca com nosso discernimento do que é real ou imaginação. Além de guiar os próprios personagens em uma teia de acontecimentos paralelos ao mundo real, o autor acaba brincando com o emocional do leitor, que não consegue largar o livro até ter todo os mistério da vida de Estela e das pessoas ao redor resolvidos. Ou não.

É uma leitura leve e fluida e o autor solta ao decorrer da narrativa vários mistérios e nos apresenta uma mitologia rica de estórias e personagens com várias referências à Alice no País das Maravilhas e Crônicas de Nárnia, apresentando-nos características de um deus até então desconhecido por várias religiões já existentes. Os personagens em suas lutas paralelas faz da ideia do livro algo genial, o que muitas vezes nos faz perguntar: o que realmente está em segundo plano na estória?

'' - Partimos nesta manhã e já desejas chegar? A tua espécie é curiosa, Estela. Quando querem algo, querem para logo, mas quando precisam ser responsáveis protelam por tempo!
- Que ódio tem por nós, Fauna!
- Não é ódio. Isso também é exclusividade de vocês.'' Pág. 49

Li Ester (o livro que abre a trilogia) em 2013 e me encantei com o mundo criado pelo autor. Cheio de personagens fortes e cativantes a trilogia traz uma aura de magia e fantasia que remete a livros clássicos universais. Como já li muita literatura nacional fantástica eu já percebi que nossos autores tem uma espécie de fórmula ou alicerce quando vão escrever seus romances... é então por isso que gosto tanto da escrita de Paul, ele consegue fugir da fórmula e nos trazer algo inovador. Recomendo demais a leitura de Estela. É um livro cheio de ensinamentos nas entrelinhas que vai te deixar preso no mundo criado pelo autor e com uma pontinha de saudade da enxurrada de eventos que encontramos no decorrer das páginas. 4 estrelas!

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É isso aí!

Abraços.

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