21 de maio de 2014

Em Chamas

 

Em Chamas

Viva a revolução!

O segundo livro da trilogia “Jogos Vorazes” de Suzanne Collins é chamado aqui de “Em Chamas”. Já falamos do primeiro Jogos Vorazes na postagem que pode ser lida aqui. Nesta continuação da aventura de Katniss Everdeen a autora trabalha mais a questão social e ideológica do mundo futurístico que concebeu.

Atenção, esta resenha contém sapoiles do que acontece em “Jogos Vorazes”. Se pretende ler o livro 1, sugiro que não leia as informações seguintes. Entretanto, se não se incomoda com isso, fique à vontade. Katniss e Peeta os dois tributos do Distrito 12, vencedores dos Games da Capital, agora visitam cada Distrito do Panem. Trata-se da “volta dos campeões”. Nessas viagens a dupla acaba descobrindo que o resultado inesperado que obteve na arena, influenciou as pessoas. Nunca uma dupla havia saído dos Games, afinal, os Jogos Vorazes tinham por objetivo formar apenas um vencedor. Aquilo foi inusitado, um desafio à Capital e ao  presidente Snow.

O ano é propício para a Capital agir, já que é comemorativo aos 75 anos da instituição dos Jogos Vorazes. De 25 em 25 anos é organizado um game especial e a próxima edição está marcada para ser assim. A característica marcante desses games comemorativos é alguma regra nova. A para a edição atual que comemorará os 75 anos dos jogos é a volta dos campeões de cada Distrito á arena. Foi o jeito que a Capital arrumou para tentar matar Peeta e Katniss de uma vez por todas.

Neste segundo livro Collins enfatiza o poder do povo contra um governo tirano e violento. Diferente do primeiro que tinha a intenção de mostrar a violência dos Games e a submissão das pessoas, este trabalha a “volta por cima”; o surgimento da vontade de mudar as coisas. A relação da personagem Katniss e o seu companheiro de jogo Peeta continua confusa. Ainda há o “amigo de infância” Gale. Esse triângulo amoroso meio que estabelecido no primeiro livro persiste e não evolui, o que se torna cansativo. A questão visual ainda é forte nas páginas de Em Chamas. Maquiagem, vestido, botas, cabelo e outros apetrechos e frivolidades tomam boa fatia da leitura. Isso também já se tornou cansativo e temo que persista, assim como o triangulo amoroso no terceiro e último livro da saga.

Em suma, Em Chamas cumpre a sua missão. Propicia uma leitura de entretenimento competente e deixa sua mensagem de que o poder emana do povo e dele depende (já leu isso em algum lugar?). Talvez comece a estagnar os elementos apresentados no livro anterior, mas conclui com uma ponta muito boa para o terceiro livro, tal qual ocorre no final do primeiro. Você também vai ficar com vontade de ler o último livro.

Fica a resenha e a dica.

Abraço.

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